Da enunciação do Brasil e vanguardismos à poesia moderna e (auto)erótica, a equação estética que o baiano tenta resolver a cada canção calca no tempo uma pulsação – de um eu que se celebra enquanto soluciona as dimensões de seu mundo
Anitta provoca a Bossa Nova e mostra ao mundo um Brasil com churrasco, piscinão de Ramos e corpos diversos. Lá, mulheres não são “cheias de graça”: são gostosas. Como novo clipe reverbera décadas de produção musical – e a situação do país
“Chega de Saudade”, de 1959, revolucionou a música brasileira. Mas foi em 1973, em uma das fases mais eletrizantes da MPB, que o artista lançou disco minimalista e complexo, com voz sussurrada e delírio instrumental, síntese de sua obra