Experiência mostra: o habitar é apenas o começo em uma ocupação. Elas podem mobilizar o bairro, tornar-se pólos de cultura e educacionais e até reformar prédios degradados. Por que, então, não assegurar a posse permanente de quem as transformou?
Em Belo Horizonte, 250 famílias ocupam prédio abandonado, batizando-o de Maria do Arraial. História da mulher negra que resistiu aos primeiros despejos forçados aponta: o processo urbano que soterrou quilombolas e indígenas ainda persiste