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Na indústria, um setor chave, acordo pode devastar produção nacional, pois europeus contam com juros baixíssimos e políticas de estímulo. Agronegócio brasileiro avançará – por ser mais devastador, social e ambientalmente. A quem interessa esta troca tão desigual?
Celebrado por neoliberais e governo, compromisso aprofunda desindustrialização do país, limita políticas públicas e agrava nossa condição primário-exportadora. Vale examiná-lo – e torcer para que suas contradições internas o inviabilizem
O Acordo Mercosul-UE, defendido por Lula com pequenos ajustes, é polêmico. Talvez vise estreitar laços políticos. Ou ganhar confiança de investidores. Mas assiná-lo subordina o Brasil ao Velho Continente. Integração desigual não ajudará o país a crescer
Resquício de uma globalização sem limites, ele abria a Europa ao agronegócio brasileiro, mas bloqueava a indústria e a tecnologia nacionais. Naufragará graças à crise agrícola no Velho Continente. Seu fracasso pode ensinar algo ao governo
Ultradireita ensaia, com Milei, nova tática: ataque em massa aos direitos e à Constituição, para quebrar resistências. População responde, já na madrugada, num sinal de que a disputa será dura. As incógnitas: Justiça, mídia, poderes globais
Impulsionado pela crise econômica, Javier Milei ainda é um fenômeno individual. Sua eleição não mudou a composição do Congresso, nem governos das províncias. Mas ameaça Mercosul e Unasul, cria base forte do fascismo e acende luz amarela para Lula
O acordo está emperrado e o Paraguai, próxima presidência do bloco, diz que priorizará Ásia, caso não seja fechado este ano. Europa não vê que o mundo mudou: papel do Estado é retomado e os termos firmados por governo neoliberais expiraram
Suposta “cooperação” pode desmontar indústria do bloco sul-americano, submetê-lo ao poder das corporações europeias e corroer direitos. Lula sublinhou a assimetria, mas não apontou saídas. Proteger setores sensíveis da economia é crucial
A velha mídia agarra-se a um detalhe: a moeda única sul-americana. Mas esconde o cerne da viagem a Argentina: reconstruir a diplomacia brasileira pós-Bolsonaro e, frente a novos arranjos geopolíticos, fortalecer o bloco regional e a Unasul
Desdolarizar as relações financeiras entre os dois países, pode ser um grande passo para a região e o mundo. Mas é preciso evitar o risco de uma moeda-prisão, regida por banqueiros e tecnocratas, como o euro
Em afã de acumulação, corporações tentam tornar “produtivo” o tempo de sono. Mas novas pesquisas resgatam conhecimento ancestral e sugerem: de Zhuangzi aos refugiados, os sonhos tecem utopias coletivas que a aridez do real não cataloga
Pindorama, dizem, vive de costas para seu continente. Em novo livro, Bernardo Ricupero debruça-se sobre as interpretações que politizam – entre apropriações e conflitos de ideias – a inserção brasileira entre os hermanos
A linguagem não é ornamento da política — é parte fundamental da luta. Ultradireita entendeu isso, com linguagem direta e mobilizadora, ainda que distorcida. Enquanto isso, a esquerda fragmenta-se e se consome em torno de polêmicas narcísicas — sobre identitarismo, por exemplo
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