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Para multiplicar os lucros, grandes especuladores empregam robôs que fazem milhões de operações por segundo. Mas o ganho individual põe em risco a sustentação do sistema: a técnica nunca é descolada da política e das lógicas de incerteza…
Privatização colocou empresa sob comando dos predadores que quebraram as Americanas. Maior geradora de energia do país é consumida por operações financeiras esdrúxulas. Mídia cala-se, para não expor necessidade de renacionalização
A frágil democracia brasileira é sequestrada ao mesmo tempo pelo Centrão e pelos rentistas. Margem do Executivo é limitada e tende a encolher. Só há uma resposta possível: sacudir o tabuleiro viciado da política, por meio de mobilização cidadã
“Arcabouço fiscal” proposto pelo ministério da da Fazenda restringe o investimento público e não toca na transferência aos rentistas. Se aprovado, pode apequenar o governo Lula, ao manter as lógicas que condenam país à regressão
Uma entrevista revela o clima de catastrofismo (e ameaças) da banca. Após ascensão meteórica no Estado, economista do “mercado” mostra, entre a análise e o agouro, que rentismo fará de tudo para manter seus privilégios intocados
Brasil voltou a ter as taxas de juros mais altas do mundo. São definidas por um BC independente do governo e atrelado aos rentistas. Seus dirigentes manterão seu poder em 2023 e trabalharão sem descanso para que nada mude no país
Ex-relatora da ONU analisa o processo global de captura de territórios pelas finanças, impondo aluguéis impagáveis, despejos e endividamento. Crise habitacional alastra-se pelo mundo – e saída requer nova etapa de luta pelo direito à moradia
A banca o chantageia e quer compromissos. Mas num governo de reconstrução nacional não haverá margem para repetir erros de 2003-2010. É preciso deixar claro o rechaço ao teto de gastos, ao superávit primário e a toda cartilha financista
Governo dilapida políticas sociais e patrimônio público, mas paga fortunas em juros da dívida aos bancos. Valor equivale ao triplo dos gastos do SUS; ou sete Eletrobrás. Reconstruir o país exigirá romper amarras neocoloniais
Ninguém mais crê nas previsões otimistas sobre a economia global. Subsídios oferecidos pelos Estados mantêm “corporações-zumbis” à beira do abismo. Dinheiro que as sustenta engorda especulação com imóveis e bloqueia recuperação real
No século XIX, ele já havia descrito a alienação – um fenômeno que se agigantou e agora nos oprime como nunca. Talvez dissesse, diante do capital contemporâneo: “Corporações querem espoliar nossos cérebros, mas podemos retomar o controle”
Num evento acadêmico, obra de Carl Schmitt, o “filósofo nazista”, torceu narizes. Goste-se ou não dele, suas análises sobre o poder seguem afiadas. O que isso diz sobre o rechaço a ambiguidades? E àqueles que nos obrigam a pensar o que preferíamos esquecer?
Haveria uma psicanálise popular? Isso importa? Afinal, a criação de Freud é um palco de disputas políticas e sociais. Nem revolucionária, nem elitista por natureza – mas aquilo que escolas, instituições e coletivos fizerem dela. Aí estão a chave (e o incômodo) para entendê-la…
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