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Brasil é um país em busca de reconstrução: pessoas em busca de trabalho, terras sem utilização e infraestrutura a restabelecer. Em vez de soluções tecnocratas, é hora do que importa: formar maiorias políticas para reverter a tragédia nacional
“País de sobremesa”, descrito por Oswald de Andrade, está de volta. Em vez de menu nutritivo ao desenvolvimento nacional, elites aprofundam a reprimarização, em plena Era Digital. Ao andar de baixo, restam a barbárie e as migalhas do banquete
Pandemia e guerra na Ucrânia abalaram um projeto que já capengava. Surge novo cenário, em que Brasil tem a chance de se reposicionar. Mas precisará constituir outra maioria política e apostar no Estado e em nova noção de desenvolvimento
Discurso ambientalista emergiu com força há 60 anos, mas lógicas do capital mantiveram a devastação. Revertê-la e evitar colapso climático exigirá recursos dos Estados, mas também superar paradigma de produção baseado no lucro máximo
Na nova divisão internacional do trabalho, países ricos controlam serviços sofisticados. Ao demais, resta ilusão do “empreendedorismo”, que reduz tempo humano à produção incessante de dados e esvazia identidades e pertencimento coletivo
Outra República está em formação: serviços públicos dilapidados pela privatização e gestão privada. Poder assenta-se em velhas práticas de coronelismo irrigadas por emendas parlamentares milionárias. Escândalos se alastram
Enquanto as cidades médias, sobretudo as ligadas ao agronegócio exportador, se expandem, grandes centros urbanos estão estagnados. Sem dinamismo produtivo, imperam o inchamento dos serviços, os trambiques, os bicos e a vida débito-crédito
No Brasil, 10% dos mais ricos concentram 41,6% da renda nacional. A indústria é vista como “atraso”; e a precarização, nova chibata. Aos sobrantes deste mundo rentista, restam a sobrevivência cronometrada, os bicos e os trambiques
Em retrocesso, país aproxima-se de Sudão, Egito e Iêmen. Receituário neoliberal alargou o abismo social e fez emergir exército de precarizados. “Ilhas” de prosperidade são poucas — e dominadas pela lógica de exclusão do agronegócio
Incapaz de gerar riqueza nova, a “elite-ralé” do país aliou-se ao bolsonarismo. Em 10 anos, inflaram suas fortunas a base de fraudes e da pilhagem do Estado. A vida de milhões foi precarizada enquanto o número de bilionários mais que dobrou
Moeda norte-americana segue em declínio, mas ainda faltam alternativas. Por que a China não quer que o yuan assuma o posto? Países do Sul poderiam lançar saída? Em que condições? Economista brasileiro sonda hipóteses para problema urgente
Um novo estudo da UFF aponta: milícias e facções já controlam ou influenciam 31% da cidade. População destas áreas perde acesso a empregos dignos, escolas e equipamentos de Saúde. Operações espetaculosas matam e atraem holofotes — mas eternizam o problema
EUA e China dão-se conta de que a disputa por poder — e por corações e mentes – envolve cada vez mais as redes e a IA. O que diferencia suas estratégias. É possível uma estratégia que una todo o Sul Global por nova ordem da Informação e dos Dados?
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