8 artigos encontrados
As gerações anteriores foram criadas na repressão – e nós, sob a lógica do sempre-mais do sistema. Corpo e mente tornam-se zonas de sacrifício do capital. Remédios não aliviarão a dor: é preciso resgatar o desejo. E sempre ler Marx com Freud
O caos social, climático e econômico que vivemos não se traduz em estatísticas: são dramas terríveis que podiam ser evitados. Sabemos o que precisa ser feito e há recursos suficientes… mas seguimos como expectadores, submetidos a estúpidos bilionários
Vida-mercadoria alastrou a sensação de impotência, reduzindo democracia a uma zona cinzenta. Esquerda trocou a busca de saídas pela contenção política. Deveria “sujar-se” no mal-estar e na decepção: saída do inferno está nas chamas mais altas
Ele devia estar contente, ser o dito cidadão respeitado, mas vive o mal-estar. Vende-se como super-homem, alguém que suporta pressão e é capaz de causar sofrimento aos outros. Analisado a partir de Fromm e Dejours, vê-se a raiz da banalização do mal
Em novo livro, filósofo provoca: pandemia destroçou cadeias afetivas; o fascismo capitaliza o mal-estar. Antídoto: propor vida em que o compartir, o estar-e-pensar juntos e o desfrute do sensual substituam a abstração selvagem da mercadoria
Neoliberalismo multiplica misérias e desilusões, mas as atribui ao “fracasso” e “inadaptação” de cada um. Desfazer este truque ideológico permite superar nossa vulnerabilidade, recobrar o ânimo de mudar o mundo e construir contracondutas
Seguir isolado ou sair às ruas? Neste não-lugar gerado pela crise, imperam a culpa e a indefinição do futuro. Saída pode estar em reconhecer a precariedade de nossos abrigos e apostar na partilha de experiências, medos e desejos…
O machismo é sua engrenagem mais visível; a ditadura do mercado, seu estágio atual. Mas, há milênios, esta lógica de controle e dominação dissociou Humanidade da Natureza. Na ideia de Complexidade de Morin, pode estar uma saída
Obra clássica do autor martinicano, ideólogo do conceito de negritude, completa 75 anos. Expôs o apagamento de saberes não ocidentais e o modus operandi do terror colonial. Sua voz ainda ecoa nas lutas antirracistas e nos estudos decoloniais
Debate sobre impostos, juros e dívida não é técnico. Está em jogo quem comanda o orçamento e para quê. Ou o Brasil segue operando como usina de renda para o capital financeiro, ou rompe essa engrenagem e reconstrói sua soberania com base no trabalho, justiça fiscal e direitos sociais
Brasil sai do Mapa da Fome: houve avanços positivos, apesar do “ajuste fiscal”. Mas cartografia dos juros da dívida mostra: a cada ano, rentismo drena mais recursos públicos. Governo precisa de outra geografia econômica. O primeiro passo: reduzir a Selic
Este site usa cookies para que possamos oferecer a melhor experiência de usuário possível. As informações dos cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.
Apenas os cookies necessários ao funcionamento do site serão ativados..
Se você habilitar essa opção, ela não será salva e essa pergunta será exibida novamente em sua nova visita.