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As gerações anteriores foram criadas na repressão – e nós, sob a lógica do sempre-mais do sistema. Corpo e mente tornam-se zonas de sacrifício do capital. Remédios não aliviarão a dor: é preciso resgatar o desejo. E sempre ler Marx com Freud
O caos social, climático e econômico que vivemos não se traduz em estatísticas: são dramas terríveis que podiam ser evitados. Sabemos o que precisa ser feito e há recursos suficientes… mas seguimos como expectadores, submetidos a estúpidos bilionários
Vida-mercadoria alastrou a sensação de impotência, reduzindo democracia a uma zona cinzenta. Esquerda trocou a busca de saídas pela contenção política. Deveria “sujar-se” no mal-estar e na decepção: saída do inferno está nas chamas mais altas
Ele devia estar contente, ser o dito cidadão respeitado, mas vive o mal-estar. Vende-se como super-homem, alguém que suporta pressão e é capaz de causar sofrimento aos outros. Analisado a partir de Fromm e Dejours, vê-se a raiz da banalização do mal
Em novo livro, filósofo provoca: pandemia destroçou cadeias afetivas; o fascismo capitaliza o mal-estar. Antídoto: propor vida em que o compartir, o estar-e-pensar juntos e o desfrute do sensual substituam a abstração selvagem da mercadoria
Neoliberalismo multiplica misérias e desilusões, mas as atribui ao “fracasso” e “inadaptação” de cada um. Desfazer este truque ideológico permite superar nossa vulnerabilidade, recobrar o ânimo de mudar o mundo e construir contracondutas
Seguir isolado ou sair às ruas? Neste não-lugar gerado pela crise, imperam a culpa e a indefinição do futuro. Saída pode estar em reconhecer a precariedade de nossos abrigos e apostar na partilha de experiências, medos e desejos…
O machismo é sua engrenagem mais visível; a ditadura do mercado, seu estágio atual. Mas, há milênios, esta lógica de controle e dominação dissociou Humanidade da Natureza. Na ideia de Complexidade de Morin, pode estar uma saída
Em livro provocador, Aaron Benanav sustenta: são frágeis as visões distópicas (e também as utopias) baseadas em robótica e IA. Sua perspectiva: já há meios técnicos para garantir a abundância e a igualdade. Alcançá-las é tarefa da política
Às vésperas das grandes manifestações contra a brutalidade machista, pesquisadora ressalta: negras são as maiores vítimas. E não será possível encarar o fenômeno sem enfrentar a ideia arraigada de que as vidas não-machas e não-brancas valem pouco
Algo mudou e se acelera desde a grande crise econômica iniciada em 2008. A mudança tem dimensões psíquicas: as novas dinâmicas de extração de valor estão intimamente ligadas ao aumento da individualização. E o principal motor está à um toque de tela (ou comando de voz) de nós
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