Decisão sobre porte e consumo da planta é vitória moral e ideológica, mas não toca na Lei de Drogas de 2006, que gerou o próprio julgamento. Caberá ao movimento social antiproibicionista lutar para chegarmos mais longe
Congresso de cannabis medicinal expõe o óbvio: está cada vez mais disseminado, entre pesquisadores, cidadãos e até no “mercado”, que o uso da planta traz enormes benefícios para pessoas doentes e saudáveis. Massa crítica conseguirá acelerar o debate?
Votação sobre o porte da planta no STF não serviu para suscitar debate crítico na sociedade. É papel da Saúde Pública levantar argumentos e difundir dados para dissipar a névoa ideológica conservadora que encobre a questão. Por que continuamos parados?