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Palavras encantam. Mas “de nada adiantarão / se não juntarem mão com mão / se não houver vozes em coro / abraços apertados / festa na praça / tambor a estremecer o chão / povo que canta / silêncio que escuta”
A “neutralidade” tornou-se ferramenta de dominação, e funciona como um lubrificante da agenda neoliberal. Mudar o país requer repolitizar o sofrimento, a fome e o desemprego. Reivindicar o conflito e escolher um lado – o que acredita que o mundo pode ser diferente
Análise da obra de um historiador que examina revoluções ajuda a decifrar as disputas no século XXI. O papel da Rússia e da China hoje. A força dos Brics como organização “não-hegemônica”. E as resistências anti-imperialistas no norte da África, Iêmen e Palestina
Após a “abolição”, faltou a Coroa assinar a carteira de trabalho. Até hoje, a precarização mostra suas raízes históricas profundas na escravidão. Data pode ser convite para refletir a formação da classe trabalhadora brasileira e seus novos desafios
Ele sobrevive não nos monumentos, mas no mal-estar que se recusa a virar normalidade. Lê-lo é reconhecer que o capitalismo não é eterno. É escutar a história com ouvidos para o inédito. É dizer que a liberdade precisa de método, coragem e horizonte
Produzido quando EUA arrasavam o Vietnã, programa sugere o oposto, no século XXIV. Tripulação é anti-imperialista; zomba dos burgueses e do individualismo. Em seu planeta, a Terra, reinam a abundância e uma sociedade sem classes
Nascido da ocupação espontânea de terrenos e mobilização comunitária, esporte articulou operários, a luta negra e a ascensão feminina. Delineia sociabilidades urbanas e desafia o futebol-mercadoria. Mas agora disputa espaço com a especulação imobiliária
Em ano de pleitos municipais, vale resgatar o conceito emblemático, cunhado pelo filósofo Henri Lefebvre. Mais que algo “jurídico”, ele é a construção do Comum a partir do espaço urbano – e conflito com o capital para o resgate do desejo daqueles que o habita
Em seus últimos ensaios, pouco antes do suicídio, pensador teorizou sobre como o sistema neutraliza toda alternativa, por meio de culpas e capturas. Há antídoto: desindividualizar o sofrimento e converter em prazer a consciência de classe
Diante do fisiologismo do Congresso, Executivo não ousa, pois julga-se fraco. E todo embate dissolve-se dentro da institucionalidade. Com a crise do capitalismo, não seria tarefa de um governo popular fomentar conflitos “fora da ordem”, como dizia Florestan Fernandes?
Em livro provocador, Aaron Benanav sustenta: são frágeis as visões distópicas (e também as utopias) baseadas em robótica e IA. Sua perspectiva: já há meios técnicos para garantir a abundância e a igualdade. Alcançá-las é tarefa da política
Às vésperas das grandes manifestações contra a brutalidade machista, pesquisadora ressalta: negras são as maiores vítimas. E não será possível encarar o fenômeno sem enfrentar a ideia arraigada de que as vidas não-machas e não-brancas valem pouco
Algo mudou e se acelera desde a grande crise econômica iniciada em 2008. A mudança tem dimensões psíquicas: as novas dinâmicas de extração de valor estão intimamente ligadas ao aumento da individualização. E o principal motor está à um toque de tela (ou comando de voz) de nós
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