Baiano, escravizado aos 10, ele se alforriou na juventude. Tornou-se destacada voz abolicionista. Impedido de cursar Direito, cavou brechas legais para defender a população negra. Agora, recebe, enfim, o título de doutor honoris causa pela USP
Coletânea recém-lançada reúne textos essenciais do negro ex-escravizado que rompeu barreiras, liderou luta abolicionisa e teve enorme influência no debate intelectual do fim do século XIX. Visão do racismo institucional tem enorme atualidade
Inspirado em romance de Alexandre Dumas, movimento abolicionista usava flores como símbolo da liberdade. Mas, apropriadas pela aristocracia racista, foram usadas como adorno para cerimônia de uma Lei Áurea inconclusa e injusta