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Aos poucos forma-se um consenso civilizador: contra a crise, será preciso ampliar direitos sociais e distribuição de riquezas. Brasil enfrentará dois gargalos. Os precarizados não estão protegidos; e falta uma Reforma Tributária radical
No fnal do século XIX, ela divorciou-se de política, trocou de nome e pretendeu explicar as relações de produção como se fossem ciência exata. Foi aí, ao se enxergar acima da sociedade, que se reduziu a crença — num deus desumano e cruel
Crônica da macroeconomia mainstream, do pós-Guerra à pandemia. Como ela deixou de ser crítica e se rebaixou a uma “governança” automática, crente nos mercados e contrária às maiorias. Por que é impotente até para salvar o capitalismo
Primeiro, ministro liberou R$ 1,2 trilhão para “socorrer” instituições financeiras da crise. Agora quer se desfazer de parte de nossas estratégicas reservas internacionais e expor Brasil (ainda mais) às instabilidades globais
Previsões de retomada rápida são fantasia. Perspectiva mais provável, agora, é de abismo semelhante ao dos anos 1930. É possível evitá-lo: mas serão necessárias medidas contrárias à lógica capitalista — como uma Renda Cidadã efetiva
O fracasso das ideias liberais e a emergência da revolução keynesiana. A revanche do capitalismo. O neoliberalismo e seu fracasso, capturado no Ocidente pela extrema direita. O estranho caso brasileiro, onde duas correntes devastadoras uniram-se
Ela mantém-se aferrada aos dogmas — enquanto os problemas centrais ligados à produção e distribuição de riquezas mudaram. Contudo, tornou-se mais influente, ao se converter em ideologia a favor do 1%. Salvá-la ou destruí-la?
Bolsonaro tenta evitar mais cortes desgastantes – porque sentiu o trauma das ruas, em 15/5. Está na hora de um programa alternativo, capaz de superar a lógica cinzenta do “ajuste fiscal”
A terceira, baseada na pós-indústria, pode estar se esgotando, mas não haverá retorno ao “consenso keynesiano” nem ao “socialismo real” e estatista. O que virá?
É cada vez mais óbvio: só políticas decididas e intensas de redistribuição de riqueza permitirão enfrentar a crise econômica global, que se arrasta há oito anos
As filhas que romperam com os genocidas. Cultura, seus três significados e sua libertação. O que Bauru e Araraquara nos ensinam sobre o lockdown. Hidrofelicidade, a água como fonte de prazer
Eram ternos, como pais. Um torturava para a ditadura argentina. Outro indicava, aos esquadrões da morte, os jovens inquietos. Agora, elas expõem a máquina psíquica que leva homens “cordiais” a banalizar a eliminação dos diferentes
Da água provêm mitos e divindades. Ela convida-nos à contemplação e às memórias afetivas. Às crianças, basta a chuva ou uma mangueira para a felicidade plena. Matar ou privatizar rios é também sepultar uma fonte de bem-estar gratuito