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Marx bebeu de Feuerbach, e de sua ideia de fetichismo religioso, para apontar outro deus: o capital. Seu poder: dar alma às coisas; e objetificar relações sociais. Mas o sagrado é desmanchável no ar com a recusa coletiva de ser mercadoria
Freud, Nietzsche e Marx a subestimaram. Confundiram-na com otimismo, ilusão, ou vontade efêmera. Pensador mostra sua outra face: só a ação que deseja e espera um mundo transformado é consequente com o ato de se indignar
Para ele, uma esquerda autossuficiente não enxergou as mutações do capital, nem buscou respostas. Daí a “derrota colossal” pós-1970. Mas o sistema segue em crise, o poder “é sempre dividido” e o amor “mantém a espécie humana em pé”
Geógrafo aponta: vivemos tempos de desespero. Direitos sofrem ataques – e a moradia é capturada como ativo pelo capital financeiro. A vida urbana e cotidiana é alienada. As metrópoles precisam de novos sentidos – e ela vem das lutas pelo Comum
Economista radical, ele participou de movimentos cruciais do século XX como ativo militante da “revolução permanente”, na Europa e em todo o mundo. Escreveu influentes contribuições para a teoria econômica e história marxistas
Pressionados pelo avanço chinês, EUA e Europa reveem seus dogmas. Estão de volta, em todo o mundo, o estímulo estatal à economia, a industrialização dirigida e o protecionismo. Brasil atrasa-se, mas terá de acordar para a nova realidade
Reflexão sobre a profunda crise do projeto moderno ocidental e os caminhos para enfrentá-la. Superar ideais de conquista é crucial – assim como retomar concepções da vida e de mundo fundadas na integração à natureza, no cuidado e na partilha
Aristóteles divisou o desejo de viver bem, saciável e finito, do abstrato desejo de viver, potencialmente infinito. Sob o capitalismo, Marcuse vê na erótica do dinheiro a dissociação ao princípio de realidade, que se traduz em insaciável acumulação
Num desconcertante prefácio ao Manifesto Comunista, socióloga afirma: faltou à obra enxergar a exploração do trabalho reprodutivo. Surpresa: nas lutas feministas pelo Comum e o Cuidado está hoje parte da resistência mais potente ao capital
Corporações prometem o pós-humano: cérebro-máquina e a telepatia como língua universal. Zizek o vê como última fronteira do totalitarismo. Mas este misticismo high tech é puro marketing: capitalismo de vigilância já “lê” nosso comportamento
Centrão humilha o governo e prepara novas investidas antipopulares no Congresso. Campo lulista reage e anuncia que convocará as ruas. Três textos sobre uma peleja em que ainda falta o mais importante: um novo projeto de país
O bolsonarismo esvazia-se e uma janela histórica está aberta. Mas o governo precisa decidir: seguirá refém da Faria Lima, e permitirá que sua popularidade se esgote? Ou decidirá, enfim, governar com e para o povo? As periferias aguardam um chamado
A politização que se exige hoje não pode ser apenas tática. Exige reorganizar o campo de forças, assumir os antagonismos e propor direção. Exige escuta, confronto, mudança de postura. É saber que ou mudamos as escolhas, ou o caminho vai ser o óbvio
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