“Botar a casa em ordem”, para o ministro, significa acabar com o déficit mesmo às custas de cortes na Saúde e Educação. Mas o que pesa nas contas públicas são os R$ 5 trilhões que o Tesouro pagou em juros, na última década. Neste vespeiro, ele não quer mexer
Comparada ao teto de gastos, a proposta de Fernando Haddad é um pequeno avanço. Mas as despesas com juros seguem intocadas. A reconstrução do país requer Estado forte. Sem isso, haverá graves consequências políticas e sociais