“Equilíbrio fiscal” brasileiro apoia-se numa ilusão: o “resultado primário”, que exclui o pagamento de juros. Segundo critérios internacionais, país registra déficits há 27 anos — mas os mascara para esconder a sangria imposta pelo rentismo
Por Paulo Kliass
“Botar a casa em ordem”, para o ministro, significa acabar com o déficit mesmo às custas de cortes na Saúde e Educação. Mas o que pesa nas contas públicas são os R$ 5 trilhões que o Tesouro pagou em juros, na última década. Neste vespeiro, ele não quer mexer