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Enorme potencial da nova tecnologia está capturado por megacorporações. Por isso, ela produz desemprego, precarização, insegurança e… ressentimento! Tudo isso é essencial à vitória de Trump e à ascensão do (neo)fascismo
Denunciar o racismo algorítmico é essencial. Mas há um passo além, decisivo: examinar criticamente a tecnologia; apropriar-se dela; empregá-la para criar, em contracorrente, dispositivos que ajudem a combater a desigualdade étnica. Isso é possível: veja como já começa a ser feito
O monstro de Shelley simboliza os perigos do progresso sem bússola ética. É fácil projetá-lo na inteligência artificial. Mas hoje as ameaças são outras: já não provêm de um monstro “natural” – e sim das ferramentas que as corporações aperfeiçoam para dataficar e controlar a sociedade
Uma legião de precarizados ensina a IA das Big Techs a eliminar conteúdo abjeto das redes sociais. Convivem com o trauma e insalubridade, no Sul Global. Ganham pouquíssimo. Não podem organizar-se. Seu mundo permanece oculto
Há duas similaridades entre supostos “automatismos”. Após temores iniciais, aceita-se a ideia de domínio mental sobre a tecnologia. E, na esfera produtiva, a exploração do Sul: da prata para revelar filmes às terras raras e ao trabalho insano dos rotuladores de hoje
Nove para o Singular explora o fantástico palpável – de mortes misteriosas de jacaré a um diagnóstico genético que sela o futuro. Sorteamos 1 exemplar. Leia conto inédito do autor sobre uma IA-assistente que, ao gerenciar o cotidiano, talvez o manipule…
Coeckelbergh, filósofo belga pensa a ética na inteligência artificial, reflete sobre alguns pontos de sua obra. Em especial, como recolocar o humano como categoria universal sem retroceder para o colonialismo e o antropocentrismo
Há 75 anos, um dos criadores do conceito de “inteligência de máquinas” sugeria aos humanos abandonarem a crença em sua capacidade “única” de cognição. Agora, estudos de um cientista brasileiro mostram que a provocação sempre fez sentido
Queria uma IA crítica à “educação bancária”. Fustiguei-a com lições freireanas. Mais que inconsistência, o resultado foi o tom dócil e o pastiche crítico. Não passou no teste da inteligência socialmente contextualizada: seu corpo de silício não sente as contradições do corpo orgânico…
Tarefas exaustivas ou bizarras. Alucinações do sistema. Submissão: só A Plataforma sabe quanto você receberá, quando será chamado novamente e quem é “o cliente”. Relato sobre o mundo precário que as empresas de IA já começam a produzir
Com a IA e as TICs, reaparece velho fetiche – o da “superação” do labor humano. Inteção é óbvia: esconder uma precarização cada vez mais intensa, para torná-la irreversível. Felizmente, seguem vivos o trabalho, a revolta contra sua exploração e a busca de novos sentidos para ele
Estudo mostra: impostos sobretudo pelos EUA, embargos matam meio milhão de civis por ano, mais do que as vidas perdidas em batalhas. A maioria é de crianças e idosos. Geram dor e sofrimento incalculáveis aos países do Sul
Um diálogo entre psicanálise e marxismo mostra como apetite pela produtividade e o gozo insaciável são complementares. Conformar-se a uma vida sem sentido leva à (auto)exploração. Autonomia requer reinventar o desejo… e o mundo
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