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O monstro de Shelley simboliza os perigos do progresso sem bússola ética. É fácil projetá-lo na inteligência artificial. Mas hoje as ameaças são outras: já não provêm de um monstro “natural” – e sim das ferramentas que as corporações aperfeiçoam para dataficar e controlar a sociedade
Uma legião de precarizados ensina a IA das Big Techs a eliminar conteúdo abjeto das redes sociais. Convivem com o trauma e insalubridade, no Sul Global. Ganham pouquíssimo. Não podem organizar-se. Seu mundo permanece oculto
Há duas similaridades entre supostos “automatismos”. Após temores iniciais, aceita-se a ideia de domínio mental sobre a tecnologia. E, na esfera produtiva, a exploração do Sul: da prata para revelar filmes às terras raras e ao trabalho insano dos rotuladores de hoje
Nove para o Singular explora o fantástico palpável – de mortes misteriosas de jacaré a um diagnóstico genético que sela o futuro. Sorteamos 1 exemplar. Leia conto inédito do autor sobre uma IA-assistente que, ao gerenciar o cotidiano, talvez o manipule…
Coeckelbergh, filósofo belga pensa a ética na inteligência artificial, reflete sobre alguns pontos de sua obra. Em especial, como recolocar o humano como categoria universal sem retroceder para o colonialismo e o antropocentrismo
Há 75 anos, um dos criadores do conceito de “inteligência de máquinas” sugeria aos humanos abandonarem a crença em sua capacidade “única” de cognição. Agora, estudos de um cientista brasileiro mostram que a provocação sempre fez sentido
Queria uma IA crítica à “educação bancária”. Fustiguei-a com lições freireanas. Mais que inconsistência, o resultado foi o tom dócil e o pastiche crítico. Não passou no teste da inteligência socialmente contextualizada: seu corpo de silício não sente as contradições do corpo orgânico…
Tarefas exaustivas ou bizarras. Alucinações do sistema. Submissão: só A Plataforma sabe quanto você receberá, quando será chamado novamente e quem é “o cliente”. Relato sobre o mundo precário que as empresas de IA já começam a produzir
Países já testam tropas robóticas. Sistemas autônomos incluem drones, cães robôs e até dispositivos subaquáticos. Podem escanear territórios e bloquear tecnologias inimigas. Alguns já estão à frente de operações. Como impactarão as guerras no século XXI?
Por trás da ilusão de autonomia, está o “trabalho fantasma” que move as IAs. Caso do “turco mecânico que jogava xadrez”, no século XVII, ilustra isso. Uma reflexão ética de valorização dos indivíduos que alimentam as tecnologias é essencial para regulá-las
Crise atual é, também, da capacidade de entrever outros mundos. E se houvesse limites à riqueza extrema e taxação de grandes fortunas em nome do “luxo” público e coletivo? Alternativas surgem quando se desnaturaliza o capitalismo
Tóxico!, dizem sobre o algoritmo das redes sociais. Ele não mascara o real, mas dissolve o desejo de compreendê-lo. Uma mais-valia cognitiva, talvez avaliasse o filósofo alemão. Poderia a gargalhada viral ser arma política, se munida de crítica e esperança? É algo a se pensar (ou disputar)…
Caso do ex-reitor da UFRJ, acusado de “desvio de recursos”, ilustra a perseguição a servidores públicos, a partir de interpretações administrativas e acusações frágeis. Injustiças como essa podem levar a tragédias pessoais e institucionais – como a de Luiz Carlos Cancellier
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