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Filósofa alertava: busca de soberania absoluta afundaria o sonho judaíco – e poderia “balcanizar toda a região”. Um Estado totalitário formou-se em nome da autodefesa. A única saída para a paz, dizia ela, era uma cooperação que Israel sabotou
É hora de levar de novo a sério a possibilidade de outro futuro. Quando o horizonte está travado, a imaginação é ferramenta poderosa para romper a banalidade do presente e sacudir o velho mundo. Ou, inclusive, reconstruir um país
Fascismo à brasileira se reconstruiu pelas redes sociais. Mentiras e virulência desenfreadas geraram uma “realidade paralela”, que pode sobreviver a Bolsonaro. Como, então, reconquistar a confiança popular em torno de lógicas solidárias?
Ele devia estar contente, ser o dito cidadão respeitado, mas vive o mal-estar. Vende-se como super-homem, alguém que suporta pressão e é capaz de causar sofrimento aos outros. Analisado a partir de Fromm e Dejours, vê-se a raiz da banalização do mal
Tambores da guerra de informação rufam. Militarizar é libertar, insuflar é proteger, provocação é defesa, sugere Washington e repetem as mídias ocidentais. EUA querem uma guerra prolongada. Europa cede. Indústria de armas prepara vendas
Em 2021, 100 crianças palestinas foram mortas, e nenhuma israelense. Mas “sionistas de esquerda” sugerem que “dor das mães é equivalente”. Esgrimam discurso humanista para minimizar o massacre, mas não resistem à lógica e aos fatos
O mal supremo não é diabólico, mas comezinho e pedestre. Aparado pelas elites, ele arrasta milhões a poço sem fim. “Perdoai as nossas ofensas”, reza o presidente. Mas há contas por acertar; esquecer não é opção. É hora de refazimento e reparação
Não há declaração de derrota maior do que renunciar ao pensamento e ao afeto. Desistir de entender e sentir o mundo significa aderir o cinismo dos poderosos e aceitar a banalidade do mal e sua contabilidade mortal extremamente eficaz
Em Hannah Arendt, chaves para entender a operação. Fez de juízes e promotores seres “superiores”. Desmantelou cadeias de produção. Violou Constituição para perseguir dissidências e polarizar o país. Alimentou o bolsonarismo
Num parêntese em suas reflexões sobre o esgotamento do sistema e as saídas, o economista indaga: como superar o desejo, tão humano, de acomodação ao que está posto? Em busca de respostas, ele invoca, entre outras, Hannah Arendt
Cai mais um governo formado por Emmanuel Macron. Presidente está isolado e impopular, depois de anos de concessões aos rentistas e atrelamento à ordem eurocêntrica. Declínio é um sinal também para o Brasil – e para a campanha de Lula em 2026
Um ensaio sobre a “máquina de memória” que o teatro também é. Em Sobre cachorros que se recusam a morrer, vozes do Pai, um imigrante libanês, e do Ator se fundem numa história de perda, trabalho e persistência: um ato de resgate e tradução das lembranças – próprias e do Outro
A pretexto de combater o crime, Daniel Noboa ataca o Judiciário, reprime mobilizações e prepara terreno para entregar bases militares aos EUA. Um roteiro conhecido da nova direita na América Latina. Mas os movimentos indígenas não permitirão que escalada autoritária seja fácil
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