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Viagem às entranhas dos aplicativos. Em suas múltiplas camadas, impõe-se a lógica do cognitivismo liberal. A captura do trabalho coletivo se faz em anestesia — por meio de constantes estímulos, recompensas e produção dirigida de dopamina
Como um Prometeu contemporâneo, ele revelou os segredos do grande poder político e econômico. Resposta do sistema: lançá-lo aos infernos e converter a internet em vigilância, egos e banalidade. Sua trajetória precisa inspirar um resgate
A principal ferramenta de buscas na internet quer oferecer apenas resumos, capturando o conteúdo gerado por zilhões de sites e omitindo as fontes. O que isso diz sobre monopólios, apagamento da memória e apropriação do trabalho coletivo
A ordem do capital segue vigente. O que mudou foi sua forma. Assim como abandonou o fordismo, sistema cria hoje um novo regime de exploração, ainda mais brutal, pervasivo e apoiado na tecnologia. Só a luta política permitirá superá-lo
Limitar o poder das gigantes tecnológicas é possível e muito relevante. O problema é parar por aí. O exemplo da indústria farmacêutica demonstra: toda regulação é precária, quando não há projeto para substituir papel destas corporações
Joseph Stiglitz denuncia os algoritmos pró-rentismo: corporações violam acordos comerciais, impondo “livre fluxo de dados” – um mercado global trilionário e livre de impostos. Regulá-las é urgente: democracia e soberania nacional estão em risco
No Brasil, Nobel de economia faz proposta ousada: por que não criar plataformas que, ao contrário das corporações, atuem de forma democrática? Assim, governo poderia garantir mais segurança nas redes, hoje controladas por excêntricos bilionários
Desde 2014, corporação despeja bilhões em empresas ligadas ao Exército de Israel. Visa ajudar a expandir projetos de IA para ultravigilância, de drones militares e até “robôs-snipers” autônomos. Objetivo: “limpar” aldeias e cidades palestinas
Crise da imprensa exige saídas ousadas. Recursos públicos, como os que sustentam as universidades, podem ressuscitar as reportagens profundas sobre grandes temas. Parte dos recursos pode vir de impostos sobre Google, Meta e similares
• OMS incorpora estratégia de saúde indígena brasileira • Investimento em saúde cai 1 bilhão por ano • Mortes por Alzheimer no Brasil • “Doutor Google” é procurado por 47% • Estadunidenses perdem planos de saúde •
Em livro provocador, Aaron Benanav sustenta: são frágeis as visões distópicas (e também as utopias) baseadas em robótica e IA. Sua perspectiva: já há meios técnicos para garantir a abundância e a igualdade. Alcançá-las é tarefa da política
Às vésperas das grandes manifestações contra a brutalidade machista, pesquisadora ressalta: negras são as maiores vítimas. E não será possível encarar o fenômeno sem enfrentar a ideia arraigada de que as vidas não-machas e não-brancas valem pouco
Algo mudou e se acelera desde a grande crise econômica iniciada em 2008. A mudança tem dimensões psíquicas: as novas dinâmicas de extração de valor estão intimamente ligadas ao aumento da individualização. E o principal motor está à um toque de tela (ou comando de voz) de nós
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