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O que a agenda devastadora do agronegócio tem a ver com o golpe de 1964. Que trauma levou a República e a esquerda a esquecerem a reforma agrária – e darem asas a uma coalizão retrógrada que trabalha sem descanso pelo fim da democracia
Em suas ideias, defendia desenvolvimento interno, com foco no Nordeste e na Reforma Agrária. Ainda hoje, economista seria visto como revolucionário, por uma elite que enxerga país como dependente e submisso às economias centrais
No símbolo da polícia de SP, pistas de sua real função: as estrelas ostentadas representam desde o massacre de Canudos até repressão a greves e louvor ao golpe. Em sua origem, modelo europeu que visava concentrar poder e dizimar dissidências
Risco existe, mas exigiria complexa trama. Apoio incondicional do alto-comando militar e policial, reagrupar empresariado descontente e tutela dos EUA seriam o começo. Ao projetar essa escalada, poderemos organizar a resistência
Na Hungria, estado de emergência por tempo indefinido. Em Israel, vigilância e Parlamento fechado. No Peru, salvo-conduto para policiais e militares matarem. Em diversos países, pandemia é usada para justificar ataques à democracia
Em vídeo, PM ri, enquanto espanca jovens que saem de festa. Perversão revela como corporação forma profissionais: mera atualização da figura do torturador da ditadura. Ontem, o “subversivo” como encarnação do mal; hoje, o jovem periférico
Há 14 anos, no RJ, uma das maiores chacinas policiais de nossa história. Nas periferias, a ditadura nunca acabou. Leia também: nos EUA, os opioides matam mais os pobres; uma “guerra às drogas” ainda pior no Brasil? E muito mais…
Antecedentes do 13 de Dezembro indicam: para generais e mídia, não havia perigo de golpe dentro do golpe. Que isso ensina sobre Bolsonaro
Elevação do salário mínimo e tema da reforma tributária foram os principais vetores dos golpes de 1964 e 2016. As elites negam-se a mudar o perfil da distribuição da renda no país
Adesão militar ao golpe não foi natural. Para construí-la, EUA atuaram três anos, a pretexto de “evitar uma nova Cuba”
Não há mais bode expiatório. A taxa Selic continua a subir com o presidente do Banco Central, indicado por Lula. O resultado: alta no custo de vida, desaceleração da economia, concentração renda – e o risco de entregar o país para a ultradireita em 2026
Violência e racismo das PMs remontam ao período 1830-71. Burguesia colonizada e sem projeto assumiu o Estado. Promoveu branqueamento, dependência e repressão das “classes perigosas”. As elites jamais quiseram livrar-se desta garantia
O tempo em que elas foram espaços de formação, confrontos e diferenças parece distante. Reduziram-se a somatórias de vidas atomizadas, ou simples cenários de deslocamento. Reaprender a andar, olhar e escutar é uma resposta – um gesto de recusa à indiferença
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