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Desde 1997, o rentismo já drenou R$ 11,5 trilhões do orçamento público. No último ano, foram R$ 900 bi. Haddad abraça forte o “ajuste fiscal” e sociedade pouco debate essa parasitagem. É urgente mudança nas definições legais e institucionais que permitem este absurdo
É preciso compreender como a dívida captura riquezas e desmonta sistemas alimentares no Sul global. Dependentes de dólares para pagá-la, Estados cedem ao extrativismo e cortam gastos sociais. Como construir um grande movimento pela anulação desta forma de colonialismo?
Diante da arrogância de Trump, governantes do Velho Continente agem para remilitarizá-lo. Cortarão gastos sociais e se tornarão ainda mais ilegítimos. A saída: a Europa de Paz, com investimento público e novos acordos com Moscou e Pequim
Entre 2021 e 2024, pagamento aos rentistas cresceu 23% ao ano e saltou a R$ 836 bi — quase o triplo de todas as despesas em Saúde. Nenhuma despesa social teve avanço semelhante, mas a mídia “exige” de Lula cortes que atingem em cheio sua base
Brasil precisa se desenvolver, mas a sanha pelo déficit zero impede. O mesmo Congresso que bloqueia o aumento de receitas “exige” que governo corte gastos e se volte contra sua base. Se não mudar de rumo, governo continuará refém da Faria Lima
O ataque aos gastos sociais é implacável. Vem da velha mídia, parlamentares, bancos… Além da Saúde e Educação, a Previdência– essencial para 150 milhões de brasileiros – está na mira. Mas a dívida pública, que drena bilhões do Estado, sequer é discutida
Na cruzada contra os gastos públicos, pouco importa ao financismo se os indicadores econômicos vão bem. O plano é desgastar o governo, forçando-o a liquidar conquistas históricas, enquanto oculta-se a captura obscena de recursos por meio dos juros
Só no primeiro quadrimestre de 2024, R$ 286 bi foram endereçados ao pagamento do restrito grupo de detentores de títulos da dívida pública. Nos últimos 12 meses, a maior cifra desde 2020. Mas, aos servidores da educação, “o orçamento está fechado”
Reconstruir o Brasil exigirá ampliar gastos sociais. Três mecanismos que os limitam – e condenam país à letargia – devem ser questionados: regra de ouro, lei de responsabilidade e teto de gastos. Um novo governo precisa ter coragem para tanto
Incapaz de enfrentar os interesses por trás da alta dos combustíveis, Bolsonaro tenta saída que espreme o gasto social. Movimentos denunciam. Parte dos governadores resiste. Batalha expõe necessidade de novo projeto de país
Em livro provocador, Aaron Benanav sustenta: são frágeis as visões distópicas (e também as utopias) baseadas em robótica e IA. Sua perspectiva: já há meios técnicos para garantir a abundância e a igualdade. Alcançá-las é tarefa da política
Às vésperas das grandes manifestações contra a brutalidade machista, pesquisadora ressalta: negras são as maiores vítimas. E não será possível encarar o fenômeno sem enfrentar a ideia arraigada de que as vidas não-machas e não-brancas valem pouco
Algo mudou e se acelera desde a grande crise econômica iniciada em 2008. A mudança tem dimensões psíquicas: as novas dinâmicas de extração de valor estão intimamente ligadas ao aumento da individualização. E o principal motor está à um toque de tela (ou comando de voz) de nós
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