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Esquerda não previu a “onda marrom” na Europa, EUA, e no Brasil. Freá-la exige enxergar as nuances de cada governo, partido ou movimento – e menos aspecto de classe. Enterrá-la para sempre, somente em longo processo de luta anticapitalista
Para filósofo, por trás de atos como o assalto ao Capitólio não há apenas loucura de tolos. Eles são nutridos por uma racionalidade cada vez mais arrogante e por sistema que cultua a paixão por desigualdade, privilégio e opressão do “inferior”
Para Marcos Nobre, bolsonarismo ganhou batalha no interior da direita. Mas terá enorme dificuldade de satisfazer suas promessas fisiológicas, o que manterá este campo dividido. Já esquerda partidária permanece sem estratégia alguma
A estabilidade venceu — o que pode ser bom, em tempos de tormenta. Mas, como em todo o mundo, extrema-direita encontra espaço para vestir máscara antissistema e cresce. Esquerda, dispersa, terá de se reorganizar para retomar sua força
Em comum, Bolsonaro e Netanyahu mantinham fidelidade máxima ao protofascismo dos EUA. Mas israelense usava agenda a seu favor. Já o capitão contentou-se com subordinação total — e agora está pendurado na brocha
Armadilha: para evitar debate público, bolsonarismo enxerta, em projeto de lei prestes a ir ao plenário do Congresso, dispositivo que permite às Polícias Militares agir sem controle da sociedade ou dos próprios governadores. Veja toda a trama
A presença militar no Planalto: em busca de sobrevivência, Bolsonaro entope governo com oficiais cheios de salários e mordomias, mas vazios de competência. Devastam o serviço público. Ameaçam a democracia. Desonram as Forças Armadas
Proud Boys, Oath Keepers, Q Anon, nazistas, bandeiras de Israel e da Índia. Os grupos, as ideias e os símbolos da extrema-direita que invadiu o Congresso dos EUA. Entenda o que cada um representa – e o que isso tem a ver com o Brasil
Escalada fascista já não tem forma de “gangue descontrolada”. Como em Washington, ela pode subir ao Planalto. Em ano decisivo contra o obscurantismo e austeridade, esquerda precisa formular programa nítido de defesa das maiorias
O fantasma da “ditadura comunista e bicha”. As estratégias para mobilizar afetos pelo medo. O corpo infantil como novo espaço de luta cultural. Como o controle de comportamentos se tornou tecnologia política crucial para a ultradireita
Viagem ao país primitivo que pariu Bolsonaro. O G-20, a volta das dívidas e um novo sistema financeiro. Aos 100, Edgar Morin fala sobre a juventude. O mito do “amor materno”: como surgiu e como superá-lo. Confira a edição desta quinta de Outras Palavras
MAISEssa é a apresentação do livro Maternidade e Direito, organizado por Ezilda MeloSaiba mais e baixe o e-book aqui Por […]
Sob o calor da fornalha, o gozo com a devastação e o apego aos símbolos rudes do “progresso”: assim vive-se em vastas regiões da Amazônia e Cerrado. Neste Brasil pouco conhecido, a reprimarização suscitou o ethos que nos conduz ao século XVI