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Colaborador de Toni Negri provoca: falta, num mundo em turbulência geopolítica e colapso climático, a força das multidões. Um novo projeto emancipatório pode articulá-la – desde que não se limite a repetir fórmulas dos séculos passados
Declínio dos EUA ameaça a ordem liberal. China, que não se curvou aos mercados, emerge; porém, não aspira ao papel de Washington. Neste vácuo, haverá riscos (inclusive de guerra) mas, também, possível cenário favorável ao Sul Global
Perda de influência de Paris, tanto global quanto na Europa, vem de longe – e se acentuou no pós-II Guerra. Mas nada é tão desolador quando a regressão expressa por Macron, seu alinhamento total à OTAN e a avenida que abriu à ultradireita
A crença de que o conhecimento pode ser um bem privado serve unicamente a um mundo eurocêntrico. É preciso recusá-la desde sua origem, se quisermos garantir saúde abundante para todos os povos e construir o Comum
No terreno militar, a sorte da Ucrânia está selada. Mas Moscou ganhou mais. Enfrentar e bater a supremacia do Ocidente na economia, nas finanças e na geopolítica abriu caminho para uma nova ordem global. O grande desafio é construí-la
Reflexões sobre um acomodamento. Em especial na Europa, movimentos LGBTTIQ+ orgulham-se de sua “rebeldia”, mas fecham os olhos às políticas que assassinam – física ou ontologicamente os imigrantes. Até Paul Preciado, parece sucumbir
Como a emergência de um país que rejeita dogmas neoliberais, e está construindo o Comum, pode sacudir um Ocidente às voltas com desigualdade, estancamento econômico, devastação ambiental e fascismo. Crônica de uma viagem
Em Portugal, pensadora aponta: religiões afro-brasileiras – com um panteão de divindades e palavras – são também espaços linguísticos que desafiam o eurocentrismo. E, ao preservar ancestralidades, restituem a humanidade
Em novo sintoma de crise do eurocentrismo, pesquisa global mostra um planeta dividido. Nações hegemônicas há cinco séculos já não despertam sentimentos positivos, nem suscitam esperanças. Quais os motivos? Que brechas se abrem?
Vale resgatar as ideias do teórico do socialismo indo-americano. Ao analisar a América Latina, ele “traduziu” Marx: a luta entre senhores e peões – indígenas, camponeses e negros –, que hoje tomam as ruas de Lima, é o motor de nossa história
Na Ilha de Páscoa, os rapa nui espantam-se diante de um sistema que reconhece seu idioma. Desponta projeto para assegurar autonomia tecnológica e incorporar a diversidade cultural do Sul Global. Como concretizá-lo, em desafio às big techs?
Manifestações bolsonaristas do domingo expõem, por contraste, uma ausência. Falta uma agenda de mobilização social para pautas como o fim da escala 6×1 e a justiça fiscal. Mas há uma questão anterior: quem estará disposto a convocá-la?
Ato do domingo mostra: ultradireita ainda tem poder de mobilização. Adesão ao trumpismo e ataques ao STF foram a tônica. Rachas se desenham para 2026. Em busca do voto conservador, “presidenciáveis” dividem estratégias entre o silêncio, o oportunismo e a contradição
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