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Norte-americanos idosos que pagaram planos de saúde a vida inteira ficam sem assistência. Lá, como aqui, empresas entram em crise e cresce debate sobre um sistema público. Mais sinais da inviabilidade do setor?
Países do Sul poderiam, pela primeira vez, financiar seu desenvolvimento sem a rapinagem e as chantagens do Norte. EUA sentem que hegemonia começa a ruir e elevam juros às alturas. Mas como o novo dinheiro funcionaria, na prática?
Agora, só quem poderia suspender o massacre aos palestinos seriam os EUA. Mas, tanto quanto Israel, foram surpreendidos e sonham com vingança infinita. Vale lembrar: os genocídios só foram identificados muito depois do seu cometimento…
Breve análise da mídia e redes sociais, nas primeiras semanas do massacre de Gaza. Repetido incessantemente, e sem contexto, espetáculo de horror naturaliza o morticínio, desumaniza as vítimas e tira o foco do agressor
Campanha selvagem de Netanyahu é abraçada no imaginário da extrema direita global e condensa todos seus símbolos. Além de denunciar os crimes de Israel, defender os palestinos é hoje fazer frente pelo futuro da democracia e dos direitos
Ao final, Gaza, como o Gueto de Varsóvia, será inabitável. Mas “exterminar todos os bárbaros” vai além de Hitler e de Netanyahu. Sua origem está nas guerras coloniais que o Ocidente faz há cinco séculos, em nome de sua “civilização”
Foram os EUA, em sua resposta brutal ao 11 de Setembro, que desencadearam o atual estado de beligerância permanente. Quase 5 milhões morreram. E, por bloquearem acordos, os conflitos disparam outra bomba-relógio: a das crises ambientais catastróficas
Para dissuadir a China, armas com IA, como “enxames de drones”, são alardeados pelos EUA. Em sua maioria, irreais ou ineficazes – e uma trilionária mina de ouro para a indústria bélica. Jogada pode acirrar disputas e pavimentar a Grande Guerra
A ideia de guerra ao terror, usada por Israel e EUA, é um artifício semântico para separar guerreiros civilizados das “bestas-feras árabes”. Cínicos, os países tentam ocultar seus crimes brutais que se tornaram expedientes corriqueiros no exercício do poder
Lá, movimento operário ressurge. Funcionários de 37 fábricas das três maiores montadoras do país aderem aos piquetes. Exigem ajustes salariais equiparáveis aos dos CEOs e utilizam estratégias inovadoras de mobilização para enfrentar patrões
Luta de classes perde espaço. Para a fome, apenas programas sociais. Projetos de emancipação aprisionam-se na Academia. O identitarismo propõe inclusão vazia diante de opressões. Resultado: discursos estéreis, desilusão e avanço do fascismo
A saúde pode ser um eixo estratégico no projeto de reconstrução nacional. Cooperação com a China é caminho para utilizar IA, big data e governança de dados no SUS. Isso exige outra reforma sanitária por meio da criação de um ecossistema digital público e soberano
Analogias apressadas são perigosas, mas talvez haja uma conexão entre o genocidio palestino e o de jovens periféricos: produzir ordem a partir do extermínio dos indesejáveis. Como apontou Fanon, o colonizado não é apenas explorado: é desfigurado em sua condição de ser
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