O trabalho do pensador brasileiro merece uma leitura a contrapelo. Não teria sua busca obstinada por sínteses generalizantes e abstratas afastado a antropologia de um verdadeiro diálogo com os povos indígenas, inclusive com sua realidade política?
Em obra pioneira e de imensa coragem intelectual, historiador cearense transcriou, em 1914, um livro do Gênesis dos Huni-Kuin. Dessa experiência radical, pesquisadores indígenas descobrem, hoje, novas possibilidades de diálogo e tradução