Quais são as principais lideranças e por que o México é exceção a este fenômeno? Como elas usaram avanços nos direitos humanos para semear o pânico moral? Por que crescem mais na inércia da direita tradicional do que no esgotamento de governos progressistas?
História recente do país mostra: a ultradireita capitaliza sujeitos reativos enquanto esquerda aposta na conciliação. Arrogância de insistir em pautas justas, mas sem conexão com as maiorias, pode frustrar qualquer rebelião popular
A frágil democracia brasileira é sequestrada ao mesmo tempo pelo Centrão e pelos rentistas. Margem do Executivo é limitada e tende a encolher. Só há uma resposta possível: sacudir o tabuleiro viciado da política, por meio de mobilização cidadã
Governos à esquerda enfrentam resistência dos neoliberais e ataques da ultradireita. Em resposta, Gustavo Petro propõe mobilizar as maiorias, Lula tenta compor com o Congresso e Boric cede à agenda conservadora. Que caminho prevalecerá?
Em poucos meses, Petro acelera reformas estruturais, como a tributária e a agrária. Histórico cessar-fogo com as guerrilhas e fim da guerra às drogas marcam sua estratégia de “paz total”. Com Lula, pode projetar uma América Latina soberana
O futuro tornou-se paisagem opaca para as maiorias na América Latina. Direita oferece só melancolia e rancor; já esquerda tenta requentar o passado. No pós-pandemia, desafios são outros – o primeiro: resgatar ousadia de mudar o mundo
A geração que se rebelou contra a herança maldita de Pinochet chega ao governo no Chile. Como primeiro ato oficial, o jovem chefe de Estado reúne-se com movimentos sociais e acena para uma profunda mudança da cultura política do país
Tombado há 48 anos, Socialismo Democrático chileno ainda inspira efervescências políticas, da Constituinte à luta contra o imperialismo. Um balanço do projeto de Allende e do golpe – primeiro casamento entre militares e ultraliberais
Em novo sinal de declínio da política tradicional, candidato desprezado em Lima desperta rincões andinos, vence primeiro turno e elege 28% do Congresso. Quer o fim da pobreza, políticas públicas e Constituinte. Mas não enfrenta o patriarcalismo