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Empresa-aplicativo contrata agências para criar perfis falsos, comprar depoimentos, infiltrar agentes nas greves e provocar o caos. É a estratégia lado B: usar os subterrâneos da redes para frustrar qualquer reivindicação de direitos
Contra a exploração e a alta dos combustíveis, trabalhadores do iFood, Uber e 99 realizam paralisações unificadas nesta terça. Exigem aumento da remuneração, deslocamento pago até clientes, segurança e fim dos bloqueios injustos
Babás. Cuidadoras de idosos. Faxineiras. Domésticas. Um vasto leque de profissões está submetido agora às plataformas. Sempre precário, trabalho é marcado pela incerteza (quem é o patrão?) e pela mão de obra feminina e negra
Para reduzir salários e intensificar jornadas, patrões tiram proveito do medo disciplinador: trabalhador sujeita-se à superexploração e torna-se dócil — ou é substituído por outro do exército de reserva. Aplicativos exacerbam essa lógica perversa
“Apagão do Facebook” escancara tendências do capitalismo: a captura do tempo livre pelas novas tecnologias como forma de massificar a alienação — e explorar, ainda mais, o trabalho. Assim, busca se reciclar e remodelar noção de real e virtual
Nova brecha para luta dos precarizados. Em Porto Alegre, empresa-aplicativo é condenada por dumping social: Justiça, enfim, reconhece que ela usa tecnologia para violar direitos sociais – e “manipular jurisprudência”. Entenda o caso
Faça sol ou chuva, a jornada diária dos garotos já ultrapassa 10 horas. Recebem migalhas: cerca de R$ 1 por km. São punidos com frequência. Agora restaurantes também denunciam tarifas abusivas — e começam a apoiar as greves
No Canadá e EUA, decisões favoráveis aos motoristas e entregadores. Após Uber tentar mudar as leis em seu estado natal, Suprema Corte da Califórnia reconhece vínculo de emprego; Justiça em Ontário acata ação coletiva contra o app
Empresas-aplicativos do país viram receita disparar na pandemia – e, junto, o trabalho indigno. Para enfrentar a irracionalidade algorítmica, governo determina que corporações arquem com benefícios, salário acima do mínimo, e criação de sindicatos
Análise de PLs “progressistas” sobre os direitos trabalhistas dos uberizados. Dois deles são limitados: apostam na criação de categoria intermediária ou lei especial. Outro, incorpora-os à CLT, mas deixa muitas questões em aberto…
EUA lançam plano de ação internacional para setor. Promessas: “democracia”, “integração econômica” e “confiança mútua”. Cilada: subordinar países aderentes aos padrões tecnológicos e à hegemonia geopolítica dos EUA, em esforço para bloquear cooperação Sul-Sul
Censura à criação musical foi dramática. Mas, em paralelo, regime quis modernizar indústria fonográfica com farto incentivo fiscal. Isso permitiu às gravadoras sofisticar sua produção, inclusive com músicos críticos. Mas houve um preço…
Desapropriações, migração forçada e urbanização caótica são as marcas do “desenvolvimento” da região, que exclui do saneamento a maior parte dos não-brancos. Tecnocracia tenta esconder a injustiça. Cartografar, nomear e enfrentar – esse é o começo da mudança
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