Reportagem desvenda quem são os “terceiros” que “propõem” parte das emendas atendidas pelo relator. Trata-se de pessoas arroladas pelos parlamentares interessados nos recursos – e usadas para descumprir a ordem de transparência do STF
Serão R$ 38 bi em 2023, subtraídos da Seguridade Social para emendas parlamentares. Metade irá para as “emendas do relator”, ainda mais obscuras. De cada R$ 100 sob controle do Congresso, R$ 15 serão destinados sem qualquer transparência
Levantamento mostra: bolada de R$ 6,2 bi em emendas de relator reelegeu ao menos 140 deputados do bloco — e é apenas parte da conta. Só no PL, foram 60. Valor supera todo o Fundo Eleitoral e deixou Câmara com renovação inferior à de 2018
As prioridades do governo: gasto com “emendas do relator” supera compra de vacinas. Pensões militares consomem 66 vezes mais recursos que combate ao desmatamento. Mudanças climáticas foram a área que menos recebeu investimentos