Planos do futuro presidente são contraditórios e escondem um provável desafio a Pequim. Mas os chineses resistirão. A dúvida é: estarão também dispostos a dar um grande salto e criar, em torno dos BRICS, uma ordem alternativa à do dólar?
Lula será candidato forte à reeleição em 2026. E no Banco Central, seus indicados terão maioria folgada de janeiro de 2025 em diante. Inquieta, a turma da bufunfa, que controla o sistema financeiro e à mídia, mostra que tentará enquadar o presidente
Hegemonia monetária internacional favoreceu o imperialismo e aventuras militares dos EUA. Mas abusos – como sequestros de reservas e sanções – forçaram Sul a articular alternativas. É preciso entender os impactos da desdolarização
Supremacia monetária dos EUA é a síntese da dominação sobre o Sul, diz pensador marxista, ao lançar novo livro. Em seu nome eclodem as guerras. Sua contestação pela China marca mudança de épocas. Mas será preciso lutar muito até alcançá-la
Moeda estadunidense tornou-se uma espécie de sofisticado esquema Ponzi, sem lastro na economia real. E o fracasso das sanções à Rússia mostra: uma nova ordem está em formação, através de relações desdolarizada e sem os grilhões da financeirização
A velha mídia agarra-se a um detalhe: a moeda única sul-americana. Mas esconde o cerne da viagem a Argentina: reconstruir a diplomacia brasileira pós-Bolsonaro e, frente a novos arranjos geopolíticos, fortalecer o bloco regional e a Unasul
Desdolarizar as relações financeiras entre os dois países, pode ser um grande passo para a região e o mundo. Mas é preciso evitar o risco de uma moeda-prisão, regida por banqueiros e tecnocratas, como o euro
Em vez do dólar, China e Rússia já negociam com alguns países através de suas moedas, lastreadas em commodities como petróleo e gás. Algo se move na economia global: a ficção do rentismo vai sendo desafiada pela segurança da produção real
Giro de Biden pela Europa desnuda limites do progressismo americano. Inovador e ousado nos assuntos internos, presidente é refém dos interesses do império. China evita disputa militar: sabe que dá as cartas, por não ter cedido à ilusão neoliberal