Conceber cenários aterrorizantes, como faz a literatura distópica, tem uma função imaginativa peculiar. Leva-nos a refletir: há alternativas à lógica do capital, que arrastar o mundo ao desastre? E, assim, aguçar subjetividades para enfrentar o que o sistema julga inescapável
Novelas de Daniel Galera examinam a espera da maternidade, durante as eleições de 2018. A partir daí, tecem distopias: os dilemas filosóficos das tecnologias, a “cicatriz” da experiência e o embate entre misticismo e racionalidade
Em vez do fantástico, o mítico e fantasmagórico. Capitaneada por mulheres, vertente literária aposta no horror e nas distopias para desnudar a crise civilizatória. Em tema, “monstros”, feminismos e a extinção da humanidade