Ainda não é amanhã narra a gravidez que surge como terremotos na vida de uma jovem periférica. Fazer ou não o aborto? E como? Dilema é abordado sem melodrama nem panfleto: mãe, avó, amiga, professora formam rede de afeto e o namorado não é um cafajeste clichê
Levantamento identifica rede de vereadores que apresentam propostas idênticas, em diferentes cidades, para barrar o aborto legal. Extrema direita também contamina conselhos tutelares e os converte em trampolins para mandatos parlamentares. São Paulo, Rio e Fortaleza lideram retrocesso
• Rio: hospitais do Andaraí e Cardoso Fontes são municipalizados • STF intima Cremesp por perseguir mulheres que abortaram • As crianças que viram mães no Brasil • 500 mil médicos • HIV entre idosos • Cabotegravir pode ser aprovado •
Direito à interrupção da gravidez apareceu de forma tímida na disputa pelas prefeituras. Tem enorme impacto sobre a vida das mulheres. Mas ainda é assumido apenas nos programas de candidaturas progressistas com pouca expressividade eleitoral
Mobilização popular barrou a votação do projeto, mas ele segue vivo no Congresso, em GT que irá discuti-lo. Correlação de forças tende a beneficiar a bancada evangélica. Em paralelo, outras três tentativas de retrocesso de direitos das mulheres são apresentadas
Um raio x da produtora bolsonarista que lucra disseminando fake news. Quem a financia. E como, nas redes, investe milhões em anúncios contra os direitos reprodutivos abusando de sentimentalismo, pânico moral e da fé dos usuários
Médico que é referência na garantia do direito ao aborto no país analisa os últimos ataques da ultradireita. Critica a entidade médica e seu papel nessa situação. E defende a interrupção da gravidez ampla, para que mulheres não sejam presas ou mortas