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Geógrafo marxista que transformou os estudos urbanos continua a provocar. Sempre ao lado dos ativistas, mostrou que a cidade tornou-se – mais que a fábrica – o centro das disputas com o capital e palco das rebeldias de nossos tempos
Poesia das cidades está, há séculos, no encontro entre os diferentes, suas chispas, seus estímulos. Seriam as redes, num mundo de tempo escasso, a armadilha que estimula o convívio sem atrito entre os iguais? Um gueto digital que amplia muros?
Uma proposta arrojada para políticas urbanas no Brasil, a partir de três pilares do sistema de saúde. A urbe seria entendida como extensão real da cidadania. Haveria políticas específicas para os territórios e populações vulneráveis – além de articulação intersetorial
Novas formas de resistência nos territórios promovem conhecimento e memória nas quebradas. Moradores produzem dados estratégicos, museus, resgatam vozes e desenham políticas públicas. E confrontam hierarquias do saber: “onde nos cortam, nós brotamos”
Em pré-venda, obra da editora sobinfluencia apresenta a “linha do inferno”, que liga a comunidade do Jacarezinho a Copacabana. Na geografia social do Rio, rota é um microcosmo da luta diária por mobilidade e dignidade. Leia um trecho. Sorteamos um exemplar
Na Zona Leste de SP, experimento de outras relações sociais: coletivo transformou quadra abandonada em espaço de vivências, solidariedade e… manobras! Um de seus idealizadores resgata e esmiúça a iniciativa, que completa dez anos
Além do desmonte ambiental previsto projeto também estimulará avanço do mercado imobiliário em comunidades tradicionais, favelas e zonas de manancial – uma armadilha que ameaça à sociedade sob a justificativa de “acelerar o progresso”
O tempo em que elas foram espaços de formação, confrontos e diferenças parece distante. Reduziram-se a somatórias de vidas atomizadas, ou simples cenários de deslocamento. Reaprender a andar, olhar e escutar é uma resposta – um gesto de recusa à indiferença
A transformação urbana em si não é um problema – é inevitável. Mas pode ser inclusiva. Ímpeto para expulsar famílias da última favela central de SP conecta-se com outros projetos de “revitalização” do centro. Os corpos que contradizem o cenário não cabem na moldura
Eduardo Paes inicia projeto que construirá moradias no Centro – porém, capitaneado pelo financismo e voltado às plataformas de aluguel. A tática: espetacularização da cidade, obras descabidas e agenda permanente de eventos. Candidatura ao Pan 2031 é exemplo
Homenagem à pensadora em tempos de reconfiguração do fascismo. Revelou que o mal nasce e propaga-se na incapacidade de pensar. Mostrou que a vida é dada, mas o mundo é um artefato. A humanidade o faz e desfaz constantemente – e, por isso, pode ser diferente
Há uma cisão irracional. Cofres públicos são drenados pelo financismo: em um ano, país pagou quase R$ 1 trilhão em juros da dívida. Quando se trata da área social, vem o bombardeio midiático: “pauta bomba”, “irresponsabilidade fiscal”, “Brasil vai quebrar”…
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