Com pressão de ruralistas, e sem nenhum estudo ambiental, Bolsonaro revoga preservação da Amazônia e Pantanal, diante da expansão da lavoura. Medida amplia ameaça de desmatamento e queimadas – e a pasta do Meio Ambiente sequer se manifestou
Estudos comprovam, há pelo menos duas décadas, a conexão entre a perda florestal e a proliferação de doenças. Crescente devastação na Amazônia pode gerar novas epidemias: a cada 1% de floresta derrubada por ano, malária aumenta 23%
Presidente do órgão afrouxa fiscalização para exportação de cargas de madeira retirada das florestas. Servidores, perplexos, apontam conivência com devastação. Leia também: no Congo, último paciente com Ebola tem alta
Procuradores pedem que Congresso derrube medida de Bolsonaro que entrega terras públicas a quem as desmatou. Eles sustentam: além de autoritária, proposta inibe políticas de reforma agrária, incentiva invasão de terras e amplia conflitos no campo