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Desindustrialização, desnacionalização e endividamento opressivo sugam recursos da maioria para servir a interesses estrangeiros e uma elite local clientelista. Ao celebrar o bicentenário, temos a soberania por resgatar
Em plena era digital, Brasil escolhe reprimarização. Deixa de investir em novas tecnologias e quase toda inovação vem de fora, bancada por modelo de comércio exterior que prioriza a economia arcaica. Sem reverter isso, não terá soberania
É tolo culpar a Ucrânia ou o dólar, diz ex-ministro. Hospitais e farmácias só estão desabastecidos porque o Brasil renunciou a uma indústria de medicamentos. Mas desastre pode ser revertido, desde que haja vontade política
Índice IBESD revela abismos tecnológicos no país. Em meio a reprimarização e desmonte industrial, digitalização privilegia Sul e Sudeste. Novidade é Centro-Oeste, onde ruralismo combina “inovação” com retorno ao modelo agrário-exportador
Problema alastra-se dos hospitais para as farmácias. Lockdown da China e guerra da Ucrânia não explicam suas raízes: produção nacional de fármacos regrediu décadas. Mas há caminho para recuperá-la
A velha ladainha da “austeridade” está no fim. Gastos sociais e investimento público estruturam sociedades de hoje. Para financiá-los, Brasil precisa reverter a desindustrialização e promover um desenvolvimento inclusivo, taxando super-ricos
Brasil rasteja diante da informatização. Importa serviços sofisticados. Paga-os exportando commodities, o que degrada o trabalho e a natureza. Para reverter o desastre, é preciso anular deforma de Temer e adotar uma Carta Nacional do Trabalho
Entre 2002 e 2019, estados com maior peso industrial (SP, MG, RJ e BA) estagnaram. PIB cresceu nas regiões marcadas por devastação, agronegócio e extrativismo. Nesta reprimarização, mercado interno e empregos são demolidos
Enquanto as cidades médias, sobretudo as ligadas ao agronegócio exportador, se expandem, grandes centros urbanos estão estagnados. Sem dinamismo produtivo, imperam o inchamento dos serviços, os trambiques, os bicos e a vida débito-crédito
No Brasil, 10% dos mais ricos concentram 41,6% da renda nacional. A indústria é vista como “atraso”; e a precarização, nova chibata. Aos sobrantes deste mundo rentista, restam a sobrevivência cronometrada, os bicos e os trambiques
Depois das bombas, Israel fabrica a fome e cilada: ajuda humanitária animalizada. Mercenários distribuem farinha; soldados, tiros e granadas. Corpos são pisoteados. 400 morreram no último mês. Ajuda médica é precária. “Que escolha temos?”
Ladrões de Cabritos, de Thalles Gomes, remonta o fracasso humanitário da missão brasileira no país caribenho e os desenredos atuais na sociedade brasileira. No centro, a trajetória de Judeline, médica haitiana que vive em Maceió, em um realismo trágico de fúria contida
Responsabilizar plataformas por conteúdos ilegais é tarefa urgente – e o STF deu um grande passo. Porém, ao dar amplo poder para elas removerem conteúdos, pode criar ambiente de censura seletiva feita por corporações já coniventes com a extrema direita
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