Meta fatalmente levará à compressão de gastos públicos, essenciais para reconstruir o país. É hora de Lula assumir as rédeas da economia: quanto mais tardar em reconhecer o equívoco, maior será o preço cobrado pelo centrão para corrigi-lo
Uma coletividade de economistas e pensadores do Brasil sustenta: sem ampliar investimento público, país seguirá estagnado, Lula fará governo pequeno e democracia estará em risco. Chega de dirigir o país de com base em planilhas contábeis
A austeridade defendida por Haddad e os juros altíssimos do Banco Central podem minar o projeto de reconstrução nacional. O déficit zero criará outro entrave. Alas do governo defendem revê-lo. É hora de pressão: meta só beneficia o financismo
Déficit zero não é solução para a reconstrução nacional: é preciso robustos investimentos nas áreas sociais. Lula parece já ter-se convencido disso, mas Haddad insiste em meta tola. Alterar a lei de diretrizes orçamentárias é urgente
Economistas sustentam: novo projeto nacional precisa garantir emprego digno, serviços públicos de excelência e investimentos em infraestrutura. Dogma de superávit primário apenas engorda os bolsos de rentistas e precisa ser superado