Estamos (e estaremos) com déficit por um bom tempo, como muitos países, mas o Brasil não quebrará por isso. Por que, então, ministro impõe cortes nas Saúde, Educação e Previdência? Não seria mais coerente mirar no pagamento dos juros, a conta mais deficitária do Orçamento?
“Botar a casa em ordem”, para o ministro, significa acabar com o déficit mesmo às custas de cortes na Saúde e Educação. Mas o que pesa nas contas públicas são os R$ 5 trilhões que o Tesouro pagou em juros, na última década. Neste vespeiro, ele não quer mexer
Ministro faz coro ao catastrofismo da banca diante do “rombo” fiscal de 2023: 2,1% do PIB. Mas esquece que gastos primários injetam recursos na sociedade – e, se cortados, o crescimento econômico seria pífio. Austeridade é o real vilão e deve ser revista
Em nome de conter déficit fiscal de R$ 10 bi, governador de SP pretende demitir servidores e devastar serviços e patrimônios públicos. Mas, apenas cortando bolsa-empresário e comissionados supérfluos, pouparia R$ 41 bi…
Governo paulista quer desestatizações, demissões em massa de servidores e desmontes na Saúde e Habitação — enquanto eleva tributos. Sem estudos consistentes, proposta para reduzir o Estado é aplaudida pela velha mídia