• Brasil desenvolve vacinas contra zika • Vítimas da epidemia de 2015 sem saídas • Mudanças do clima já sobrecarregam sistemas • Crise hídrica e água envenenada • Saúde do trabalhador como direito humano • Alimentação e morte prematura •
• CFM investe contra políticas para pessoas trans • Entidades denunciam falta de consistência na decisão do Conselho • Vacina do Butantan contra chikungunya aprovada • Agrotóxicos na chuva de SP • Saúde no Acampamento Terra Livre •
Com exceção da Antártida, solos áridos já correspondem a 40,6% da superfície. Neles vivem 25% da população global. Mudanças climáticas e o uso insustentável da terra estão produzindo desertificação acelerada. É possível reverter este processo?
Quase 60% dos municípios amazônicos enfrentaram algum grau de seca durante o ano passado inteiro. Cidades com situação mais grave têm prefeitos contra a causa ambiental, mostra levantamento. Mitigação resume-se a assistencialismo, envio de brigadistas e drenagem dos rios
Relatório aponta: até 2050, escassez global de água pode cortar 8% no PIB mundial e 15% nos países pobres. Metade da produção de alimentos será afetada. Encontros internacionais caríssimos que dizem tratar destes temas estão cegos a tais emergências
Seca volta a colocar SP sob o risco de desabastecimento. Mas, agora voltada para o lucro, empresa despreza até o sucesso que alcançou há dez anos, ao premiar quem fazia o uso racional da água. Governo estadual insiste em paliativos. Sabesp lava as mãos
Estudo inédito aponta: desmatamento da floresta amazônica compromete o regime de chuvas de todo o país – e pode afetar o funcionamento de 17 das 20 maiores usinas. Centenas de milhares de pessoas ficariam sem eletricidade. Como evitar o colapso?
Cidade atravessa a maior seca de sua história. A pesca míngua. Com a privatização do saneamento, as águas abastecem turismo e comércio, mas deixam secas as torneiras das periferias. Em meio ao calor extremo, população improvisa para estocar o básico
Ataques à Natureza perturbam o ciclo das chuvas no mundo todo, provocando crises inéditas. Há caminhos para enfrentá-las. Exigem considerar a água um Comum, multiplicar investimento público e adotar feixe de saídas pós-capitalistas
A cada ano, o consumo global de carne aumenta e o Brasil, maior exportador, precisará de uma governança de suas águas em contexto de secas, estiagens e desmatamentos. Relatório aponta esta urgência: disponibilidade hídrica no país pode diminuir em 40% até 2040