Na cruzada contra os gastos públicos, pouco importa ao financismo se os indicadores econômicos vão bem. O plano é desgastar o governo, forçando-o a liquidar conquistas históricas, enquanto oculta-se a captura obscena de recursos por meio dos juros
Pesquisador aponta: não é por acaso que a terceira via naufragou e a pauta econômica tornou-se central ao eleitorado. Lula deveria apostar num firme contraponto à austeridade que arruinou o Brasil, e evitar alianças paralisantes com a direita
Debate econômico brasileiro tornou-se anacrônico ao extremo, mostra o leilão dos aeroportos. Mas este atraso não persistirá, pois apoia-se num projeto mortibundo — o neoliberalismo fiscal. Basta olhar para a Ásia e os próprios Estados Unidos
Enquanto alega necessidade de “ajuste fiscal”, governo brasileiro aumentou em 16% os subsídios concedidos aos produtores de combustíveis fósseis. Quase R$ 100 bi, o equivalente a três anos de Bolsa Família, deixaram de ser arrecadados
Há vastos espaços para Estado recuperar o crescimento, que vão desde a emissão de moeda a impostos sobre os super-ricos, em movimentação financeira e herança recebida. Mas Guedes insiste no endividamento e na venda de ativos…
Pandemia coloca em xeque “austeridade” de Paulo Guedes: Estado pode emitir dinheiro para sanar o desemprego e as graves lacunas na Saúde pública. Em 2008, estratégia foi usada para salvar bancos. Agora, poderia evitar desastre social
Diversos países estão superando a recessão ao questionar dogmas fiscalistas e apostar no Estado como protagonista do processo econômico. Nossas elites, capitaneadas por Bolsonaro e Guedes, insistem na receita do fracasso