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Candidato mais crítico ao capitalismo sinaliza que eletrizará disputa presidencial nos EUA. Tendência terá enorme impacto no debate político em todo o mundo, obrigará esquerda a despertar da letargia e será especialmente saudável no Brasil
Começa nos Estados Unidos um julgamento capaz de jogar novas luzes sobra a onda de ataques aos direitos civis que se espalha pelo mundo
Vistos como triunfantes, após a queda do Muro de Berlim, eles estão em frangalhos – tanto os sociais quanto os civis –, pois o capital os vê como obstáculos. Será possível resgatá-los, livrando-os das nódoas do eurocentrismo?
Greve geral alastra-se, transborda sindicatos e coloca em xeque o governo Macron. Ao defender aposentadorias, manifestantes rechaçam lógica da mercantilização. Adesão vasta e radicalidade sugerem: pode vir aí novo desafio à ditadura financeira
A tradição anti-franquista, expressa pelo PSOE, encontra-se com o pós-capitalismo do Podemos. Como a “geringonça” portuguesa estimulou a aliança. Por que ela é importante para a Europa. E quais as chances de um governo avançado
Seria ótimo derrubar proto-fascista instalado no posto de maior poder do planeta. Porém, ação aberta ontem pode ser atalho para frear a avanço da esquerda e recompor o casamento do Partido Democrata com a plutocracia americana
Agora, está claro: devastação espantosa prossegue porque presidente apoia-se na ignorância dos neofascistas e nos interesses dos neoliberais. Mas tal coalizão revela precariedade do capitalismo brasileiro e brechas abertas, em tempos de revolta
Do Chile e Haiti à França; do Líbano ao Sudão e Hong Kong: multidões inquietam-se. Não se movem pela disputa clássica entre esquerda e direita. Mas pronunciam, em comum, um já basta – dirigido à desigualdade e à vida-mercadoria
O mal-estar social alastra-se, o colapso da Natureza avança e a democracia declina. Se ainda assim o termômetro que afere o “sucesso” das sociedades nos diz que tudo vai bem — então, é preciso trocá-lo por outro. Já há como fazê-lo
Resgate de Sheldon Wolin, o cientista político que descreveu a fusão entre Estado e corporações. Resultado: precariedade e insegurança constantes, para impor a tirania dos mercados; e violência, quando as multidões despertam…
Portugal assume a presidência da União Europeia. Entre os desafios estão reparar sistemas de saúde em frangalhos, rever legado ultraliberal, navegar na disputa EUA x China e conter o avanço da ultradireita. Como enfrentar estes mares revoltos?
Como se formou o “capitalismo evangélico”, baseado na militância do “eu”, conservador e ultraliberal, e na negação da racionalidade. A nova fase de guerras indefinidas e domínio algorítmico. De Bush a Biden, um panorama do poder imperial
Trump, sua âncora geopolítica, se vai. E fim dos R$ 600 o colocará ou contra uma multidão de desamparados, ou em choque com a “classe dos 0,1%”, sua escora principal. Mas para fazê-lo temer, falta oposição que vá além das vacilações liberais