Nos últimos anos, representantes de comunidades tradicionais se articularam para construir uma Política Nacional para essa população, que tem indicadores de saúde alarmantes. Mas, após importantes saltos no Ministério da Saúde, passou a ser bloqueada

Enquanto fica cada vez mais claro o papel das comunidades tradicionais na proteção do clima, Brasil pode dar um passo crucial ao implementar política de saúde para quilombolas. Mas mesmo após reuniões históricas, projeto tarda a sair do papel – por quê?

Comunidades lançam documento inédito com metas que colocam os povos originários no centro da mitigação da crise climática. Entre elas, centenas de novas titulações de terras até 2030 e remuneração por serviços ambientais de manejo e proteção da floresta

Em breve, o Brasil contará com uma política de saúde voltada para estes povos tradicionais. Membro do Coletivo Nacional de Saúde Quilombola frisa: a defesa dos territórios é indispensável para seu êxito – assim como o respeito aos saberes ancestrais

• 1º Seminário Nacional de Saúde Quilombola • Serviços odontológicos no Norte do país • E MAIS: calor e o cérebro; medicamento para câncer; Anvisa no ICH; mieloma múltiplo •

São 1,32 milhão de pessoas – quase tantas quanto as indígenas. Um terço vive na Amazônia, e é essencial para preservar a floresta. Sofrem com barreiras para titulação de seus territórios e apagão de direitos. Sua proteção é apenas simbólica

Pesquisas revelam: exposição exagerada ao gás, comum no mundo empresarial, leva a resultados piores em testes de cognição — e atrai enxames insetos noturnos, nas casas. E mais: um misterioso “Cascavel” no ministério da Saúde

Remoção de 800 famílias é suspensa – mas União ainda pode recorrer. Estado recusa-se a formalizar demarcação ancestral, já reconhecida. Agora, conflito vai se intensificar, devido a acordo que entrega base militar aos EUA

No sábado, 27, Marielle Franco completaria 40 anos. Seu assassinato, infelizmente, está longe de ser exceção. Mortes de defensores de direitos humanos dispararam: no campo, cresceram 350% entre 2016 e 2017

Documento enviado à Comissão de Direitos Humanos da OEA expõe genocídio contra população não-branca brasileira – com crescentes dados de morte no campo. “Nós combinamos de não morrer”, afirma Douglas Belchior, da Uneafro