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Fundador do MST reforça: Estado precisa formular soluções para tornar a comida um direito – com acesso à terra e romper lógicas agroexportadoras. Caminhos são instigantes: cinturões verdes nas cidades, estímulos às cooperativas e agricultura familiar, retomar os estoques…
O governo deixou de garantir o armazenamento estratégico de alimentos. Não há mais grãos essenciais. ONU recomenda estoque mínimo de três meses para consumo; país teria menos de um dia de arroz, em caso de emergência
Plantio do grão caiu 35%, enquanto a commodity disparou cinco vezes. Pronaf, que deveria incentivar a variedade na agricultura familiar, destina 40% do crédito à soja. Estoques estão zerados, preço do feijão dispara e aprofunda o quadro grave da fome
Latifúndio e Agronegócio controlam, juntos, área de dez Alemanhas — e quase não produzem alimentos. Ainda mais ricas e poderosas são 50 megaempresas agrícolas. Ultraconcentração desumaniza território e o reduz a “deserto verde”
Armazéns públicos estocavam milhões de toneladas de arroz, feijão e café, para controlar os preços nos períodos de entressafra. Veja como Bolsonaro e Temer eliminaram esta garantia e permitiram a especuladores impor seus preços
Programa de Aquisição de Alimentos perde sua natureza: com corte de 92,5% em relação a 2012, privilegia grandes cooperativas, em detrimento de pequenos agricultores. Leia também: planos de saúde devem R$ 1,7 bilhão ao SUS
Em breve, ocorre a última reunião do ano do Comitê de Política Monetária, o que suscita reflexões: por que Lula, antes tão crítico à Selic nas alturas, agora se resigna, mesmo com Galípolo no BC? E mais: não seria autossabotagem definir meta da inflação irrealista?
A mesma lógica que financia massacres – ou enriquece o 0,1% – nega recursos para creches. Brasil vive sua versão da tragédia, agravada pela condição periférica. Falta uma esquerda que proponha presença, corpo, antagonismo e imaginação
Quando ele vinga, não é preciso oferecer um futuro; basta prometer proteção contra um presente caótico. O político se apresenta como um escudo, não como alternativa. O voto se reduz a um gesto de autopreservação, marcando o triunfo da política como reflexo condicionado
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