Grupo armamentista agora ambiciona o campo. Apoiado por entidades ruralistas como a Aprosoja, ele propõe a criação de vários clubes de tiro e caça, os CACs, em propriedade rurais. Movimentos sociais temem aumento de violência armada
Sob ameaça, elas vivem sem proteção do Estado. São sem-terra, indígenas e quilombolas. De 2015 a 2021, 24 lideranças foram mortas em áreas de conflito, e 40 ameaçadas de morte. No Norte e Nordeste, quase metade dos movimentos são encabeçados por elas
Líder camponês Erasmo Teófilo narra o inferno vivido por dezenas de famílias em Anapu, no Pará. Vivendo em assentamento da reforma agrária, são acossadas e extorquidas por jagunços armados e sofrem constantes atentados incendiários
Relatório da CPT documenta recorde de 15 anos, na violenta realidade do campo brasileira. Em 2019, houve 5 ataques por dia e 32 pessoas foram assassinadas. Amazônia é o fulcro. Agronegócio ataca sem-terras indígenas e quilombolas
Ao menos 52 assentamentos ameaçados de despejo, em ataques que combinam bandidagem e Judiciário. Modus operandi: acosso jurídico e PM como milícia rural. Em Boa Sorte (RO), granadas, revólveres e assassinato para intimidar camponeses