Crônica africana. Como mega-corporações, o FMI e algumas ONGs usaram o discurso da “transparência” para capturar riquezas, privatizar o Comum e diminuir os Estados – tudo em nome de “modernizar” as economias do continente
Ministro da Cultura palestino, Atef Abu Saif estava no território sitiado, quando Israel começou o massacre. Em livro recém-lançado no Brasil, ele reporta os dias de terror e avalia: além dos corpos, o opressor quer sepultar a cultura. A arte pode preservá-la
O eurocentrismo impôs sua monocultura de ideias ao Sul. Fincou hierarquias patriarcais. E saqueou possibilidades de pensar o futuro. Destituí-lo como poder global passa pela construção de outro paradigma — crítico e utopístico — a partir da hegemonia da diversidade
Relatório revela: região do Congo onde se originou o atual surto é um epicentro da atividade das mineradoras estrangeiras no país – em especial a canadense Banro. Não seria a miséria imposta por essas corporações um fator da disseminação da doença?