Compreender o processo de colonização, que vai além da espoliação dos territórios, é passo essencial para combatê-la. A modernidade eurocêntrica é seu pilar. E seus tentáculos estão imbricados no Poder, no Ser e no Saber. E há quem diga que resistir a isso é “identitarismo”
A sul-africana Zanele Muholi, que expõe obras no Brasil, conta suas inspirações: a mãe, doméstica por 42 anos, e a desigualdade numa nação cindida. Aponta: a arte pode ser cura ao compartilhar as múltiplas culturas e vozes silenciadas pela opressão