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Por trás da visão segundo a qual ela é uma ciência “técnica”, que trata “da escassez”, há um truque ideológico. É o de ocultar as disputas sociais pela riqueza coletiva e, ao fazê-lo, tratar como “naturais” as piores desigualdades
Para imobilizar a sociedade sobre fatos sentidos na pele, corporações apresentam razões distantes, incontroláveis e sem sujeito. Mas basta seguir a cadeia de causalidades para chegar a quem impõe a rapinagem cotidiana sobre nosso bolso
Como a economista superou as travas acadêmicas e enxergou a sociedade além do que aprendia na escola. Os neoliberais e sua fuga deliberada à realidade. O dinheiro, objeto obscuro. Uma proposta: universidade deve abraçar o pluralismo
Outorga do Nobel a estudiosos de um assunto tão secundário quanto os leilões é apenas um sintoma. Toda a corrente principal desta ciência, que um dia dedicou-se a entender a produção da vida, tornou-se acrítica, pasmada e corrompida
Em novo livro de Robert Skidelsky, uma análise de como economistas abandonaram o pensamento crítico, e criaram ficção de números e conceitos vazios. Reset metodológico será crucial para dar resposta efetiva aos dilemas de nosso tempo
Crê-se iluminado pela ciência positiva e despreza vozes divergentes. De seu pedestal, usa teorias e dados para legitimar opressões. Mas fala em nome da Grande Causa, nos termos de Lacan, e assim pode dormir tranquilo frente às injustiças sociais
Ela mantém-se aferrada aos dogmas — enquanto os problemas centrais ligados à produção e distribuição de riquezas mudaram. Contudo, tornou-se mais influente, ao se converter em ideologia a favor do 1%. Salvá-la ou destruí-la?
Sobrevivem, e causam enorme sofrimento, duas relações obsoletas: a família como espaço de exclusividade afetiva e a responsabilização das mulheres pelo bem-estar amoroso. Um conceito pode ajudar a superá-las: o de reprodução emocional
Há base objetiva para a reação destemperada da Casa Branca: cúpula do Rio teve enorme êxito. Quais os novos passos para a criação de uma ordem financeira e monetária pós-ocidental? Onde estão os entraves? Como enquadrar a resistência dos Bancos Centrais?
A morte cai do céu, como no bombardeio à Praça de Maio, em 1955, mas a resistência se faz pelos “de baixo”. Personagem de Oesterheld tornou-se bandeira em protestos na Argentina. Na 2ª parte da HQ, relançada no Brasil, anteviu tempos sombrios, mas sem perder esperanças
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