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Ainda nem compreendemos o ChatGPT e seus similares, e já surgem novos sistemas, que prometem realizar tarefas complexas para pessoas e empresas. O que são. Por que as corporações digitais os lançam sem debate ético a seu respeito. Que riscos implicam
Há duas similaridades entre supostos “automatismos”. Após temores iniciais, aceita-se a ideia de domínio mental sobre a tecnologia. E, na esfera produtiva, a exploração do Sul: da prata para revelar filmes às terras raras e ao trabalho insano dos rotuladores de hoje
Queria uma IA crítica à “educação bancária”. Fustiguei-a com lições freireanas. Mais que inconsistência, o resultado foi o tom dócil e o pastiche crítico. Não passou no teste da inteligência socialmente contextualizada: seu corpo de silício não sente as contradições do corpo orgânico…
Por trás da ilusão de autonomia, está o “trabalho fantasma” que move as IAs. Caso do “turco mecânico que jogava xadrez”, no século XVII, ilustra isso. Uma reflexão ética de valorização dos indivíduos que alimentam as tecnologias é essencial para regulá-las
Investimentos disparam, mas os lucros são incertos – o que é mortal para as lógicas do capitalismo. Enquanto isso, os chineses avançam…
Sequestrada pelo interesse egoísta do capital, nova tecnologia não impulsiona economias, nem eleva a produtividade. Apenas aliena o trabalho e concentra riquezas. Tudo pode mudar, numa ordem social voltada para o bem-estar comum
Mercado global de IA vive enormes disparidades e manobras contratuais para enfraquecer a concorrência. Países como a Itália ensaiam alternativas ao domínio das big techs. Brasil tem posição privilegiada para criar musculatura nesta disputa
Assim como os “missionários”, o bilionário impõe discurso “civilizatório” para exploração das economias e governos do Sul global. Caso Bolívia já expôs seus planos. Hábil divulgador de táticas tecnopolíticas da alt-right, agora agita e instrumentaliza o bolsonarismo
Apropriação do trabalho intelectual coletivo. Precarização. Desenvolvimento de robôs assassinos. Se ficar sob controle de corporações, nova tecnologia será fonte de pesadelos. Por isso as sociedades, mais que regulá-la, precisam dirigi-la
Para meu espanto, a IA diz que sou um dos maiores economistas do país. Meu sobrinho neoliberal não acredita e ela se deu ao luxo de dar algumas lições ao humano. Tornará as atividades intelectuais redundantes? Se sim, pobre de nós, os obsoletos…
Afã de “não ficar para trás” e pressões por desempenho induzem à adoção acrítica da nova tecnologia. Não vale a pena rechaçá-la. Mas é preciso resistir ao risco de que respostas fáceis nos privem do ato complexo, árduo e maravilhoso de pensar
Protestos da juventude se espalham do Peru ao Quênia, Nepal, Marrocos e Paraguai. Em comum: a bandeira de mangá japonês que representa a luta contra a opressão. No centro, recusa a uma vida precária. Palavras de ordem recordam as primaveras de 2010 – e requerem atenção
Um espécime curioso habita o Brasil: a turma do visto permanente nos EUA. Como investir com tranquilidade em Wall Street, ou ir à Disney? A busca do acesso livre à terra de Tio Sam produz ansiedade e frisson – algo que os defensores da soberania nunca entenderão
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