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Sequestrada pelo interesse egoísta do capital, nova tecnologia não impulsiona economias, nem eleva a produtividade. Apenas aliena o trabalho e concentra riquezas. Tudo pode mudar, numa ordem social voltada para o bem-estar comum
Mercado global de IA vive enormes disparidades e manobras contratuais para enfraquecer a concorrência. Países como a Itália ensaiam alternativas ao domínio das big techs. Brasil tem posição privilegiada para criar musculatura nesta disputa
Assim como os “missionários”, o bilionário impõe discurso “civilizatório” para exploração das economias e governos do Sul global. Caso Bolívia já expôs seus planos. Hábil divulgador de táticas tecnopolíticas da alt-right, agora agita e instrumentaliza o bolsonarismo
Apropriação do trabalho intelectual coletivo. Precarização. Desenvolvimento de robôs assassinos. Se ficar sob controle de corporações, nova tecnologia será fonte de pesadelos. Por isso as sociedades, mais que regulá-la, precisam dirigi-la
Para meu espanto, a IA diz que sou um dos maiores economistas do país. Meu sobrinho neoliberal não acredita e ela se deu ao luxo de dar algumas lições ao humano. Tornará as atividades intelectuais redundantes? Se sim, pobre de nós, os obsoletos…
Inteligência artificial, deep fakes e redes de desinformação podem desfigurar o pleito. Regulamentação proposta pelo TSE é frouxa. Tecnologias que ajudariam a revolucionar a democracia estão prestes a devastar o espaço público
Os mitos estão caindo: modelos de linguagem tipo ChatGPT não se aproximam da inteligência – mas interessa às Big Techs fingir que sim. Por trás desta intenção, há um projeto colonizador e um viés desumanizador que tenta modelar os usuários
É preciso rever a remuneração de conteúdos jornalísticos e científicos na web, apropriados pelos chatbots. Caminho: inibir o financiamento das fake news e dar impulso ao jornalismo sério e de profundidade — ou seja, financiar o Comum digital
Microsoft inicia investida para vender tecnologia ao setor público. É cômodo (e barato) num primeiro momento, mas gera dependência e submete o Estado ao extrativismo de dados. O Brasil pode desenvolver-se em IA. Mas precisa de investimento robusto
Conflitos por um modelo de sociedade informacional estão em curso. É preciso compreender as novas estratégias coloniais do Norte, que visam construí-la a partir da exploração, controle de imaginários e captura do porvir. A lógica dadocêntrica move a tecnologia…
A luta por dignidade exige novas pautas. Exercer ocupação relevante. Não sofrer a captura da atenção, nas redes sociais. Não perder horas num transporte precário. Não deixar que nossa existência breve seja consumida por sistema em frangalhos
Automação pode impactar 25% dos empregos no mundo. Mas questão central é quem define suas bases, pois seus efeitos não se limitam à reorganização de tarefas: transformam subjetividades e modos de trabalhar e de existir. O futuro, longe de aberto, está sendo programado
Folha, outra vez, encampa o obscurantismo: acusa Ensino Superior de projeto fracassado, caro e cabide de empregos. Lula acena com a suspensão do contingenciamento de verbas. Mas a mobilização não pode parar em gabinetes. Exige outra definição das prioridades nacionais
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