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O liberalismo burguês não tem mais o que dar, e a fratura entre capitalismo e democracia dá brecha ao fascismo. Nesse contexto, Dilemas da Revolução Brasileira põe-se o desafio de “libertar a liberdade do liberalismo” e devolvê-la ao projeto socialista
A difusão da ideologia neoliberal não foi orgânica. Deveu-se ao trabalho ativo de think tanks, que souberam fisgar a ânsia de liberdade em meio ao tédio fordista, para então destruir direitos. E agora? O que poderá resgatar o desejo dos trabalhadores?
Surgem os laços entre dominação financeira e capitalismo de plataformas. Rios de dinheiro obtidos na ciranda rentista permitem a startups destruir a concorrência, desestruturar o trabalho e causar enormes danos sociais. Quais as saídas?
Filósofo dispara: novos bots são simuladores poderosos, mas também o oposto da inteligência, do aprendizado e da reflexão. Capital quer empregá-los para nublar o debate público. Porém, saída não é freá-los — e sim estimular a educação política
Ansiedade. Pânico. Saturação. Com o frenesi capitalista, o transbordamento é o mal-estar de nossa era. A brutalidade impõe o cotidiano opaco: já não o vemos nem sentimos. Acolher o não-calculável é crucial para resgatar desejos e o cuidado
Os trilhões de dólares despejados nos mercados financeiros, a covid e a guerra ressuscitam o fantasma dos anos 1980. Ex-ministro argentino explica o que mudou; qual o papel do FMI; e por que o Sul precisa exigir a negociação política dos débitos
Crônica de uma captura. Como as Big Techs apropriaram-se de pesquisa pública para produzir suas plataformas monopolísticas. Em livro, economista revela: agora, todas tentam matar a inovação e confinar usuários em cercas virtuais
Como as gigantes tecnológicas do Ocidente liquidaram a “liberdade de escolha” e a “concorrência”, criando imensos latifúndios virtuais em que são monopolistas. Por que a saída não é a volta das lógicas mercantis, mas pensar além delas
Sociedades movem-se agora em direções opostas, diz a filósofa. Uma é a luta contra a desigualdade social e econômica; outra, é uma reivindicação extrema do eu, que se converte em negação maníaca e reforço das paixões de mercado
No controle da revolução digital, o capital avança à sua fase financista, em que concentra a riqueza em escala jamais vista – sem produzir nada. Para os 99%, trabalho precário e desalento. Governança segue analógica, de mãos atadas e local
O que há por trás da idolatria da ultradireita a Trump? Talvez, o desejo de ser governado por um Pai distante – superior e capaz de intervir sobre a ordem interna. E a fé na política de tutelagem, onde o eu só adquire contorno ao desaparecer no Outro mais forte
É o espírito do tempo, de permanente tensão social, que torna novo filme de Paul Anderson poderoso e atual. Combater o protonazismo é o pano de fundo. No centro da trama, um triângulo erótico instável. E um tom de desafio e insubordinação permeia toda a narrativa
Agora, até os neoliberais enxergam: o fim das fronteiras fracassou. Caminharemos para um supremacismo neofascista, como o de Trump? Ou para uma comunidade de nações soberanas porém solidárias, imaginada por Polanyi e Keynes?
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