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Lógica da colonização e da conquista segue viva na alma do país. Dela nasce o tipo individualista, ganancioso e incontido, que trai ou rejeita seus iguais, mas se curva a um chefe poderoso. Não será possível superá-lo sem compreendê-lo a fundo
Esgarçado por desigualdade, cortes sociais, financeirização e xenofobia, continente viu seu elã desfazer-se. Habilidade camaleônica da chanceler alemã mascarou tensões e evitou, por anos, que explodissem. O que virá agora, quando ela se vai?
Depois de descrever A Era do Capital Improdutivo, economista busca, em novo livro, caminhos para superá-la. Para ele, sistema atual devasta sem cessar as sociedades e a natureza, mas superá-lo exige muito mais que fórmulas ideológicas
Eduardo Fagnani e André Calixtre sugerem: superação do neoliberalismo exigirá garantir direitos e proteção aos trabalhadores informais. Ou seja: políticas sociais bem mais generosas (e redistributivas) que as dos primeiros governos de esquerda
Economista-filósofo francês sustenta: projeto moderno sucumbiu quando, diante da angústia democrática, colocou mercados no lugar de deus. Mas não há volta ao passado: e o resgate radical da igualdade pode evitar o colapso civilizatório
Outras Palavras segue esforço para pensar reconstrução do país. Sugerimos: não pode haver acordo por cima, sem mudanças reais, após derrota do fascismo. Em debate: Renda Básica, Reforma Tributária e ressignificação da Assistência Social
Bolsonaro atirou no pé – mas falta algo para afastar a ameaça fascista. Sem alternativa “segura”, neoliberais hesitam em romper. E parte da esquerda quer enfraquecer presidente, mas ainda o elege como adversário preferencial em 2022
O caso emblemático de Alagoas: com base em lei de Bolsonaro, governador oferece mananciais a especuladores financeiros, sem experiência no setor. Municípios são forçados, na prática, a aderir. Outros estados planejam negociatas semelhantes
Ele foi visto pela velha antropologia como “forma mais primitiva” de religião. Mas, surpresa: sugere respostas a questões cruciais de hoje: o divórcio entre cultura e natureza e a tendência da ciência a tratar como objeto tudo o que não é “humano”
Num país em que 70% estão endividados, bancos e bolsas montam institutos para vender, na escola básica, ideia de que há sucesso e felicidade sob o capitalismo financeirizado. Governo Bolsonaro abre ensino público ao projeto disciplinador
Há uma cisão irracional. Cofres públicos são drenados pelo financismo: em um ano, país pagou quase R$ 1 trilhão em juros da dívida. Quando se trata da área social, vem o bombardeio midiático: “pauta bomba”, “irresponsabilidade fiscal”, “Brasil vai quebrar”…
Geógrafo marxista que transformou os estudos urbanos continua a provocar. Sempre ao lado dos ativistas, mostrou que a cidade tornou-se – mais que a fábrica – o centro das disputas com o capital e palco das rebeldias de nossos tempos
Trinta anos de sucessivas crises fizeram do país o maior devedor do FMI. Para tentar salvar seu pescoço, Milei amplia a dívida – cuja “rolagem” é usada para chantagens dos EUA. Elites querem país como dominium, mas Trump o vê mais como vassalo de segunda linha
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