Com cotas para candidaturas femininas há quase 30 anos, Brasil ocupa a 132ª posição em ranking de igualdade de gênero. Entre 2020 e 2022, percentual de prefeitas eleitas foi só de 12%. Estudos mostram: modelo eleitoral e dinâmicas partidárias as sabotam
Candidaturas femininas crescem no país, até em partidos conservadores. Se o atributo de gênero perde marcas pejorativas, desponta a tentativa de passar ao eleitorado uma receita morna de “defesa das mulheres” – bem ao gosto do patriarcado
Executivo e legislativo continuam tomados por homens brancos e ricos — e agora há a ameaça do fascismo. Mas em 2020, candidaturas coletivas de grupos excluídos aumentaram, e podem abrir caminho para mandatos que sacudam a política
Surgem diversas iniciativas para pensar a subrepresentação nas próximas eleições: de cursos de formação a pesquisa sobre presença feminina em Prefeituras. Para especialistas, problema não é de gênero, mas da própria democracia