Série é ponto de partida para refletir sobre a subjetividade neoliberal em que está imersa parte de uma juventude hiperconectada. Com a erosão de espaços coletivos e o imperativo de ganhar – dinheiro, mulher, poder –, vem o ressentimento: “alguém deve pagar pelo meu fracasso”
A memória é crime e objetos que a evocam são confiscados. Obra da escritora japonesa sugere o tempo presentista, em que o mundo perde tangencialidade, levando à indiferença social. Alternativa seria a refactualização, gesto de Cuidado e responsabilização coletiva
Agora, são os valores humanos que se alinham à lógica das máquinas, aponta o filósofo. Sua resposta: rejeitar uma alienação ainda mais intensa, no novo mundo desterritorializado do trabalho – de onde germina o nazismo contemporâneo