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Num país da periferia do capitalismo, com grande parcela à margem das instituições, Bolsonaro capitaneou sentimento antiestablishment. Para pesquisador, os ingredientes que mantém seus seguidores fiéis são fake news e violência
Em 2019, foram mais de 7,5 mil operações para sufocar bailes em favelas. Mas punição por crimes dirige-se apenas à baixa patente, enquanto comando da corporação e governo do Estado, verdadeiros responsáveis, permanecem intocáveis
Agora, está claro: devastação espantosa prossegue porque presidente apoia-se na ignorância dos neofascistas e nos interesses dos neoliberais. Mas tal coalizão revela precariedade do capitalismo brasileiro e brechas abertas, em tempos de revolta
Com PEC do Pacto Federativo, governo promete verbas e autonomia a estados e municípios, mas só aprofunda retrocessos: desmantela o orçamento para políticas educacionais e extingue programas de combate a desigualdades no ensino
Sua libertação revela que os EUA não podem tudo: há brechas para a luta política no Brasil. Sua fala, mais à esquerda, sugere que já não cultiva a ilusão de governar em favor de todos. Poderia, em vez de candidato, ser um grande articulador?
Em um ano, estará eu jogo o poder local – capilar e presente. Bolsonarismo quer torná-lo mais primitivo e violento, mas enfrentará resistências sociais. Partidos de esquerda saberão acolhê-las? Ou se fecharão em suas máquinas e certezas?
Após cortes de verbas, “solução mágica”. Feito sem consultar Universidades, programa entrega Fundo Soberano do Conhecimento, composto por imóveis e orçamentos públicos, ao mercado financeiro. No fundo, retrato de um capitalismo dependente…
Ignorados pela mídia e classe média, ativistas tentam articular um dos grupos sociais mais humilhados e onipresentes nas cidades. Eles denunciam a violência do Estado e pedem: basta de assistencialismo, queremos políticas públicas
“Jamais terá cabimento o que uma mãe diz quando vê a cabeça do filho num saco plástico. Só a linguagem da loucura é capaz de sugerir algum marco, guardar traços do que já foi sentido, na dupla perspectiva do objeto e do sujeito”
Incensado pelas igrejas neopentecostais, Bolsonaro mescla o nome de Deus a um nacionalismo torto e ultraliberal, enquanto destila ódio contra os marginalizados. Combater essas iniquidades é grande ato de amor ao próximo…
No país asiático, revolta da juventude foi desatada por uma sucessão de erros cometidos por partidos de esquerda, no governo ou em suas cercanias. Os problemas vêm de longe e vão além do digital. Seria um engano desistir da regulação das corporações aqui por conta deste incidente
Novo livro do antropólogo é, a um só tempo, intervenção no debate da Segurança Pública e reflexão de fôlego sobre patrimonialismo, máfias e milícias no coração da República. E a respeito de como o negacionismo histórico nos arrasta para a irracionalidade…
Em entrevista a editora em Hong Kong, filósofo alegra-se com a emergência do Sul Global. Mas alerta: para evitar um mundo livre de seu controle, o eurocentrismo recorrerá à guerra total e à dissolução da utopia e do próprio pensamento
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