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Quatro hipóteses sobre as eleições. Em meio à derrota dupla de Bolsonaro, e ao retorno de uma direita sem elã, emerge uma esquerda onde já não há hegemonia clara – e que, ao contrário do lulismo, aspira a ser antissistema
Ele compreendeu que, mais que capital e ideias, era preciso acumular escândalos. Semeou a imagem de um Brasil em ruínas, no qual seria o xamã a curá-lo. Em Lévi-Strauss e Guy Debord, chaves para compreender o bolsonarismo
Alinhada à agenda neoliberal de Guedes, emissora não deseja o impeachment — aliás, até blinda o governo de ataques. Estratégia é criticar apenas a pessoa do presidente — e, assim, destruí-lo até o pleito de 2022, enquanto projeta Huck ou Moro
Universidades públicas lideraram 2 mil iniciativas contra a covid-19, mas governo quer cortes de 32%. Fundo de desenvolvimento científico perderá 4,8 bilhões; CNPq cortará mais bolsas. Não basta exaltar ciência, é preciso lutar por investimentos
Com derrota de Trump, e o possível fiasco de Bolsonaro em 2022, velha mídia tenta emplacar Huck e Moro, apresentando-os falsamente como “Frente Ampla”. Objetivo é continuar agenda de barbáries e contrarreformas
Em pesquisa do Datafolha, recusa a se vacinar cresce quando entrevistados são perguntados sobre imunizante chinês – e preconceito é maior entre eleitores de Bolsonaro
Grupo se autodenomina “MP Pró-Sociedade”, mas protege os disseminadores de fake-news, ajuda a insuflar ódio contra a esquerda e chega a obrigar prefeitos a comprar cloroquina – e médicos da rede pública a receitá-la. Veja como atuam
Candidatos pró-governo não emplacam em quase nenhuma capital. Crise econômica, inflação de alimentos e fim dos R$ 600 podem abalar apoio ao presidente e sinalizar mudança de cenário. Mas falta muito para derrotar agenda da direita
“Senhores, é simples assim. Um manda e outro obedece”, disse ministro em encontro transmitido ao vivo
Além de aumentar validade da carteira de habilitação e número de pontos para suspensão, norma supostamente evitaria que criminosos do trânsito fiquem impunes. Mas não é mais que jogada midiática e de populismo penal
Aguiló. Biden x Trump: dois rostos da dominação neoliberal. Manaus: o bolsonarismo fabricou o pesadelo. Por que a Petrobras é estratégica?
Contra os escroques, a saída possível é a imunização. Mas ela não nos protegerá de um sistema que devastou os serviços públicos, aprofundou o abismo das desigualdades e escancarou o divórcio com a natureza. Será preciso ir muito além
Eleição do democrata não visa superar a crise do capitalismo — de onde emergiu extrema-direita –, mas restaurá-lo. Classes dominantes apostam nos dois lados, para tentar manter hegemonia. Superá-los exigirá recuperar imaginação política