Há mais que afinidade ideológica no alinhamento dos CEOs das Big Techs a Trump. Quem liderar a revolução tecnológica definirá as relações sociais futuras. Eles querem impedir a China de articular uma alternativa não-capitalista
Sistema de IA criado por jovens chineses é leve, acessível e, especialmente, colaborativo. Projeto retomou pontos da cultura do software livre – por isso tornou-se real e apavora as Big Techs. Os sentidos de seu uso, porém, ainda estão em disputa
Após adesão das Big Techs à ultradireita, surge uma saída: redes federadas como Mastodom ou Bluesky, onde usuários do mundo todo usam a mesma plataforma, mas as regras de moderação são definidas por comunidades autônomas
Com inteligência, criadores da IA chinesa driblaram a força bruta dos EUA. E compartilharam o que produziram! Falta o mais difícil: criar relações sociais que tornem a tecnologia companheira, e não algoz. Mas vale aplaudir o passo dado…
Assim como redes sociais, corporações alimentícias manipulam mecanismos cerebrais de recompensa. Criam estratégias para preencher o vazio e a ansiedade na Era Digital com ultraprocessados. Algoritmos, influenciadores e publicidade pesada são chaves para isto
Mariana Mazzucato alerta: Estado comandou os avanços tecnológicos das últimas décadas – porém, os rentistas capturaram os resultados, e agora bloqueiam soluções para os grandes dilemas da crise civilizatória. A China tirou as lições corretas, mas é preciso ir além
Ainda nem compreendemos o ChatGPT e seus similares, e já surgem novos sistemas, que prometem realizar tarefas complexas para pessoas e empresas. O que são. Por que as corporações digitais os lançam sem debate ético a seu respeito. Que riscos implicam
Em nome da “liberdade de expressão”, Zuckerberg e seus pares chantageiam e ameaçam. Mas há fragilidade por trás da bravata. Crescem, inclusive no Brasil, os sinais de que Estados e sociedades são capazes de conter as Big Techs
Um app que detecta risco de depressão. Outro que monitora emoções… e dá conselhos médicos. Corporações vendem a ideia tecnocrata de autogestão do bem-estar — “mais ágil e barata”. Mas estão camuflando as causas sociais do sofrimento e monetizando mais dados…